terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Dois interiores do município de Barras recebem o Projeto Café



Mais uma edição do Projeto Café (Compartilhando Amor e Fé) foi realizada com sucesso. Desta vez os coordenadores do projeto resolveram atender dois convites, sendo um formulado pelo Pr. Joral Rodrigues (Campo Missionário de Barras Centro) e o outro da Igreja Cristã Evangélica de Barras (Bairro Santinho, sob a direção do Pr. Martin Baumann).
Duas equipes foram formadas para atenderem às localidades onde se instalaram.   O projeto teve início no dia 11 de janeiro (sábado) com os deslocamentos das equipes até os locais. Uma equipe, sob a orientação do Prof. Luis Carlos foi para a localidade Sapucaia, povoado este que fica a 45 KM de Barras e a outra equipe deslocou-se para a localidade Buritizinho a 25 Km.  Dada à dificuldade de alojamento e distância a localidade Sapucaia, foi a equipe menor.
Sendo o domingo (12) o dia de oração e preparação espiritual, as atividades só tiveram inicio na segunda feira (13). Em ambas as localidades o cronograma de tarefas foi o mesmo:  Visitas aos lares dos sertanejos, evangelização, trabalhos manuais com as senhoras, recreação com as crianças incluindo cânticos, histórias bíblicas, pinturas e brincadeiras.  Os homens aprenderam técnicas para produzirem o seu próprio adubo para cultivos das suas lavouras, ouviram palestras e receberam muita atenção dos participantes das equipes. 
À noite os irmãos realizavam cultos e sempre foram bem assistidos pelas comunidades.

A localidade Sapucaia, uma das localidades mais distantes, com muito pouca assistência por parte do poder público... povo carente e muito carente de Deus, recebeu a equipe com alegria oferecendo o que tinha de melhor, (uma casa de farinhadas foi o alojamentos dos homens) suas casinhas de palha, chão batido, sem banheiros, mas muito amor. Por outro lado o povo recebeu o Melhor de Deus – a história da salvação em Cristo Jesus.   Em um daqueles casebres vi o Prof. Luís Carlos renovando uma instalação elétrica, pois apesar da humildade aquelas casas de palhas de palmeiras de coco babaçu, muito popular na região,  dispõem de energia elétrica do programa “Luz para Todos”.















 vi o Prof. Luís Carlos renovando uma instalação elétrica,








Na localidade Buritizinho  a equipe ficou alojada no Sítio Canaã, de propriedade do Pr. Joral, construído para estas finalidades, como realizações de encontros, acampamentos, retiros e outros usos que se adequem às atividades evangélicas.  O Sítio está bem situado na localidade com facilidade de acessos a outras localidades adjacentes.  Os prédios estão novos recém construídos e este foi o primeiro uso.  O auditório recebeu cada noite muitas visitas das localidades próximas para ouvirem a Palavra de Deus. Jean, Reginaldo e Rodrigo foram responsáveis pelo andamento do projeto. 















O Repórter de Deus esteve nas duas localidades fazendo uma visita e levando para todos os participantes do Projeto uma mensagem de apreço e apoio da Diretoria Regional, que acompanhou o empreendimento com suas orações. Tecemos elogios  aos jovens da ICE de Campo Maior, nas pessoas de Jean, Reginaldo e Rodrigo  onde teve o projeto a sua origem e tem a sua sede. Sentimos pelo Pr. Maná, que se justificou pela sua ausência, mas que fez parte de todo o preparativo.
Pessoas de outras igrejas como Renascença, Joaquim Pires, Barras as duas igrejas e Curitiba (Gustavo)  

Depoimentos de participantes do Projeto Café de Janeiro de 2020 na localidade  Buritizinho/Barras

sábado, 18 de janeiro de 2020

Testemunho impactante da Dra. Sara Castro



Testemunho da irmã Sara Castro, membro da equipe do PROMIFÉ NACIONAL, no culto de louvor e adoração ao Senhor Jesus, sobre seu chamado missionário:


“Boa noite, graça e paz igreja!
Gostaria de iniciar minha fala lendo um versículo que está escrito em Rm 11:36 que diz assim: “Porque dele, e por meio dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!”. Com este verso, o apóstolo Paulo nos diz que Deus é a origem de tudo, a razão para todas as coisas; Ele é soberano, todas as coisas acontecem através da sua permissão e tudo o que Ele faz tem um propósito. E foi Ele que nos permitiu estarmos aqui. E somente Ele merece toda honra e toda glória.
Bom, como já foi falado eu sou Sara, sou piauiense e médica. E minha história com pró-ribeirinho não começou com o promifé, mas há cerca de 12 anos atrás, quando minha família e eu fomos a uma convenção no SCEN, na época meus pais estavam envolvidos na abertura de um campo missionário no interior do Piauí e estávamos lá para apresentar o projeto. Naquela noite, tiveram outras apresentações de trabalhos missionários e um deles era o pró-ribeirinho. Lembro como eu fiquei imediatamente seduzida por aquele projeto. No apresentação o irmão falava da necessidade que o ribeirinho tinha de atendimento médico e odontológico e procurava ali voluntários.
Eu desde pequenininha dizia que seria médica, mas já próximo ao vestibular eu fiquei com medo de prestar prova para um curso tão concorrido e fiquei com dúvidas. Mas quando eu assisti a apresentação do pro-ribeirinho, eu decidi: eu vou ser médica e vou aos ribeirinhos.
Estudei muito, passei no vestibular, estudei muito mais uma vez e no dia 03/01/17 eu me tornei médica. E o desejo de vir aos ribeirinhos continuava o mesmo. Agora só precisava da oportunidade de estar lá. No entanto, no dia 15/02/17, cerca de 40 dias da minha formatura eu sofri um grave acidente de carro.
Nesse episódio, eu tive um trauma abdominal que resultou em três lacerações no intestino e uma grave hemorragia interna, além disso uma fratura na coluna. Isto é, se eu sobrevivesse a hemorragia, a fratura da coluna me deixaria paraplégica.
Fui prontamente socorrida, submetida a uma cirurgia para correção da hemorragia. No dia seguinte, ao acordar na UTI, a ortopedista veio conversar comigo sobre a cirurgia da coluna e eu perguntei pra ela se eu voltaria a andar: e ela disse não, talvez se eu fosse criança com muita fisioterapia eu poderia um dia dar alguns passos. No dia do acidente estava tendo uma reunião clínica com todos os ortopedistas do hospital e ao avaliar meu caso todos foram unânimes em afirmar “ela não anda mais”. Assim como os neurocirurgiões, neurologista e outros colegas médicos.
Logo após a médica sair da UTI, meus pais entraram e eu lembro de dizer pra eles que a médica disse que eu nunca mais andaria. E nesse momento eu virei para o meu pai e disse: “e agora pai, como vou aos ribeirinhos?”
O salmista diz em Salmo 46. 3 e 10
Salmos 46:3. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. (Selá.)10. Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra. - Bíblia

Cerca de 20 dias após o trauma, eu já dava os primeiros passos, para honra e glória do Senhor.

Deus restaurou a minha saúde por completo.

E o desejo de vir ao pro-ribeirinhos ainda era verdade. E enfim surgiu a oportunidade de vir. Em julho do ano passado, meu irmão, o Marinaldo Jr, veio ao congresso de homens em Breves e juntamente com o pastor Paulo Barbosa surgiu a ideia do promife nacional. E veio a notícia: Sara, já marquei sua ida aos ribeirinhos, vai ser no começo de 2020.
Que notícia maravilhosa! Glória a Deus.
E estar aqui, conhecer a realidade desse povo, poder ajudá-los e servir é a concretização da chama que o Senhor acendeu em meu coração quando eu era ainda uma adolescente. É o cumprimento de um dos propósitos do Senhor para minha vida. Fiquei maravilhada com cada instante desses dias, com a beleza da criação de Deus, com o seu cuidado para com o esse povo, com o evangelho sendo anunciado, com a obra do Senhor sendo realizada... fui também impactada pela realidade das comunidades, com a situação de vulnerabilidade, pela carência, pela falta de instrução com cuidados básicos, com a dificuldade de acesso à saúde, entre outros. Mas ainda assim, a maior necessidade do ribeirinho (ou qualquer um de nós) não é alimentação, saúde, sinal de celular, Wi-Fi, mas q maior necessidade do ser humano é Cristo! O maior milagre que Cristo realizou em minha vida, não foi eu me tornar médica, não foi eu não ter morrido naquele acidente, não foi eu não ter ficado paraplégica, não foi eu ter vindo aos ribeirinhos. O maior milagre que Cristo fez em mim, foi ter me alcançado com a sua graça, quando eu como pecadora merecendo o inferno, ele me chamou, me salvou e me deu vida eterna. E o maior milagre que o ribeirinho pode receber, não é um projeto missionário e social como esse, não é um médico ou dentista em tempo integral nas comunidades, não é fartura em alimentos, não é saúde plena, o maior milagre é o fato de Cristo ter morrido na cruz para salvá-los, o maior milagre é a graça que os alcança.
Então amados irmãos, você não precisa ser médico, dentista, pastor ou ter vivido uma grande cura ou um grande reviravolta na sua vida para cumprir o ide do Senhor, você precisa apenas anunciar o maior milagre que Cristo fez na sua vida: a salvação! Não é sobre quem eu sou ou sobre quem você é, mas quem Deus é: e Ele é um Deus justo, soberano e bom! Tudo está sob o controle de suas mãos, não importa a circunstância ou limitações.
Importa que Cristo seja glorificado.
Amém!”




Fonte:  Grupo whatsApp  DNM    Fotos:  face book

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Igreja Cristã Evangélica de Batalha comemorou 60 anos com festa que impactou a cidade (II Parte)

O Jubileu de Diamante – 60 Anos – comemorado pela Igreja Cristã Evangélica de Batalha neste final de semana (07 e 08) foi um dos acontecimentos que mais impactou a cidade de Batalha. Foi um dos maiores eventos realizados por uma Igreja da AICEB (Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil) diante do conhecimento que tenho, que tenho presenciado e tenha sido noticiado, em 46 anos de pastorado, foi uma festa inédita. Digo isso, não para provocar qualquer tipo de insatisfação por quem quer que seja, mas para glorificar o Nome do Senhor.
Plantada nos rincões do Piauí, na cidade de Batalha pelos missionários irlandeses Wesley Gould (saudosa memória) e Edmund Norwood em dezembro de 1959, como congregação da Igreja Mãe de Piracuruca, onde residiam os referidos homens de Deus. No passado enfrentou nossa igreja de Batalha muita perseguição. Os primeiros crentes sofreram muita discriminação.  Fausto Rocha, meu pai, quando faleceu em 1970, não foi permitido o sepultamento do seu corpo no cemitério da pequena cidade, com a alegação que era protestante e que, portanto, tinha de ser sepultado do lado fora do “campo santo”.   Assim aconteceu, por volta das 17 horas daquele triste dia 02 de fevereiro de 1970. Uma grande multidão assistiu revoltada aquela humilhação. Alguns jovens do Projeto Rondom que presenciaram o fato, iniciaram uma grande manifestação e o povo aderiu o movimento. As 22 horas do mesmo dia o corpo do meu Pai foi exumado  e posto numa cova no centro do cemitério.
Neste aniversário de 60 anos fui surpreendido com três momentos significativos, Primeiro: A presença do meu amigo Padre Oscar Almeida, pároco da Igreja Católica Matriz da cidade no nosso culto festivo e no almoço de domingo que demos para mais de 300 convidados. Ele lá estava entre nós.  Segundo Momento, quando recebi uma mensagem de voz do Bispo Diocesano de Parnaíba, Dom Juarez também meu amigo, se congratulando com a nossa igreja pelo grandioso evento expressando sentimentos de simpatia e de amor ao pastor e sua igreja.  Terceiro momento, quando recebi uma linda carta do meu amigo e conterrâneo Padre Leonardo de Sales, direto de Lisboa Portugal, onde se encontra cursando o último ano de doutorado em teologia.  Um parágrafo forte da carta do religioso, que quando adolescente frequentou muito a nossa igreja de Batalha com os “Cadetes”. Certa ocasião ele me disse ter aprendido muito. Ele narra: “Se nos primórdios desta fundação houve perseguição por parte de padres católicos, o tempo se encarregou da redenção, com o tempo o Senhor através também de um padre católico, transmite nossa admiração pela vossa igreja e, em nome desses irmãos peço vossa compreensão e perdão! Por fim, minha oração neste dia é uma união de mente e coração convosco. Já não vivo em Batalha, mas levo-os no coração”  Que diferença de 60, 50 anos atrás. Esta atitude nos alegra, a final ninguém tem culpa das coisas que a história registrou, mas que também nós já perdoamos.
 A programação do domingo (08) transcorreu maravilhosamente. Foi preletor na Escola Dominical o Pr. Manoel Carlos, do nosso campo missionário de Esperantina.
Uma grande caravana da Igreja de Campo Maior veio se congratular conosco liderada pelo Pr. Francisco Brito, o Maná.
Recebemos mais 300 pessoas num almoço em uma chácara e houve muita confraternização.
O encerramento dos trabalhos aconteceu no templo.  Foi pregador da noite o pastor e psicólogo João Marcos, de Murici dos Portelas. Ele sua família vieram na noite anterior com a caravana da igreja e ficaram conosco  até o fim.
Pastores Manoel Carlos, Lucimar e João Marcos (EBD)


Na chácara muita comunhão, descontração e almoço
  



O Padre Oscar (cabeceira) almoça com pastores





A Cantora Franciane Alves cantou as duas noites

Mazé Rocha e Rosilene Machado  cantam o hino do Dia da Bíblia










DLOM de Campo Maior apresenta número especial


Filhas do Rei apresentam bela coreografia


Bela e emocionante peça - "mostra-me tuas mãos" levou a igreja a refletir a segunda vinda de Cristo - jovens de Batalha




O Padre Oziel Assunção da Igreja Católica Anglicana esteve presente as duas noites e no almoço


Participação da Cantora Oneide Santos 



Pastor João Marcos (Sermão)





Pr. Edmund Norwood se congratula com a igreja pela evento. Ele reside em Belfast Irlanda do Norte foi pioneiro e desbravador. Missionária Winnie Gould (viuva de Wesley)   que também mora na Irlanda com mais de 90 anos enviou também um vídeo. Foi muito gratificante ouví-los
Vereador Francisco Castro Machado e o Pr. Lucimar Rocha




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