segunda-feira, 31 de maio de 2021

CONHEÇA MELHOR O PASTOR JORGE ALVES

REV. JORGE ALVES DA COSTA, CONHEÇA-O MELHOR


Jorge Alves da Costa, convertido aos vinte anos de idade, viveu seus primeiros dias da vida cristã na Igreja Cristã Evangélica de Colinas, MA.

Começou seu ministério pastoral aos trinta e dois anos, quando já havia exercido a função de Dirigente Autorizado. Tornou-se Ministro aos 38 anos. Hoje aos sessenta e três anos, o Pr. Jorge Alves tem larga folha de trabalhos prestados à denominação e é possuidor de imaginável experiência na obra de Deus tanto como pastor como administrador.
Foi seu primeiro campo a Igreja de Santa Luzia do Tide, MA. onde construiu um templo e uma casa pastoral. Pastoreou as igrejas de Santa Inês e Tuntum, MA. transferindo-se para o Piauí, mais precisamente para a igreja em São Raimundo Nonato, pastoreando também os campos de Colônia do Gurguéia e Canto do Buriti, quando fez parte da fundação  da Região Nordeste, tornando-se o seu primeiro presidente.
Transferido para Pedreiras, MA. assumiu a direção da igreja em 31/12/1996 onde permanece.

Exerceu mandatos de presidente dos Departamentos Regionais de Obreiros e Missões. Como pastor da igreja, administrou também a Região Maranhense por dois anos na qualidade de presidente. Fundada a Região Centro Sul Maranhense, Jorge Alves foi eleito presidente da nova região a qual dirigiu por dois mandatos consecutivos. O único na história da AICEB que foi portador do mandato de presidente regional por 10 anos consecutivos. Foi conselheiros da Diretoria Geral da qual foi também vice presidente.
Jorge Alves é casado com Sipriana Maria da Conceição Costa, uma esposa idônea que tem sido uma auxiliadora fiel, exercendo funções variadas na igreja local com serviços prestados ao Departamento Regional de Mulheres – DREM.
O casal tem dois filhos: O Cordeiro, é pastor formado pelo Seminário Cristão Evangélico do Norte há oito anos e pastoreia a Igreja de Governador Archer e Jorcyane, é casada residindo em Manaus, pessoas de bonito caráter cristão, graduada em fonoaudiologia.
Jorge Alves da Costa, juiz arbitral e capelão hospitalar, com grandes serviços prestados nestas áreas na cidade mais importante do médio Mearim. É presidente emérito da Associação de Ministros Evangélicos em Pedreiras e Região, onde é pastor há 24 anos. 

Pr. Jorge e família

O Pr. Jorge Alves da Costa é candidato a vice presidente da Diretoria Geral da AICEB  pela Chapa 02.  Seu perfil o habilita a concorrer ao cargo.

  


quinta-feira, 20 de maio de 2021

DONA HOSANA PACHECO PARTIU AOS 95 ANOS, PARA A PÁTRIA CELESTIAL, MORADA DOS JUSTOS

 

A MISSIONÁRIA HOSANA PACHECO

A irmã Hosana Pacheco era uma missionária dedicada. Foi missionária em Cururupu-MA. Fundou uma congregação no povoado São José dos Pacheco (hoje São José do Mearim), município de Barra do Corda - MA e quando saiu de férias, com recursos próprios convidou um seminarista para passar três meses cuidado dessa congregação. Ela fazia aos sábados e domingos trabalhos evangelísticos com crianças na sua residência e residência de outros irmãos.  Foi membro fundadora da ICE Altamira Barra do Corda -MA. E cooperou com o trabalho missionário no Sertão maranhense desde que começou até a sua morte. Grande parte do dinheiro dela, ela investia em Missões. Assim, podemos dizer que ela combateu o bom combate e recebe de DEUS a coroa/galardões. (2 Timóteo 4.7,8)


A irmã Hosana deixa grande exemplo e legado e a Igreja Cristã Evangélica Central de Barra do Corda agradece a DEUS por sua vida e ora pela família!

Pastor Jairo Oliveira dos Santos

Fonte: Rede Social e  Dalva Miranda (mensagem do presidente Reinaldo Miranda)


Conheci Dona Hosana Pacheco em 1966, morando na Altamira casada com o seu Abraão Jorge, que tinha ficado viúvo algum tempo atrás. Formavam um casal simpático e educado, muito ativo na igreja. Ele era um bom mecânico, ela uma mulher de Deus muito dedicada. Eu frequentava sua casa, pois era amigo do Milne e Nilma (de saudosa memória) filhos do primeiro casamento do seu Abraão.  Por três anos morei em Barra do Corda, os dois primeiros no Internato Maranata, e um ano na cidade frequentando a mesma igreja, até então a única ICE da cidade, daí nosso bom relacionamento.

Como o apóstolo Paulo,  dela, pode-se dizer: “Combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé” 

Repórter de Deus.


COMO SER UMA MULHER RESTAURADA (LEIA NOVA EDIÇÃO (ABRIL 2021) DA REVISTA EBENEZER


CLIQUE 

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhcnF1aXZvc3BkZmJsb2dnZXJ8Z3g6M2E3NWU1ODJjYzgzM2JlMw

MUITAS NOTÍCIAS




NOSSO GOVERNO (DA AICEB)

 


NOSSO GOVERNO


E Ele é a cabeça do corpo da igreja…(Cl 1:18)

 INTRODUÇÃO

 

Desde o princípio, a Bíblia apresenta Deus como alguém extremamente comprometido com a organização daquilo faz. A obra da criação assinala o meticuloso cuidado divino no fazimento das coisas primeiras; a origem e desenvolvimento de seu povo apontam o cuidado do Senhor na trajetória estabelecida por Seu projeto eterno; o plano redentor culminado em Cristo e, efetivamente, aplicado à Igreja cristaliza o desdobramento da missão redentora desenhada na eternidade; finalmente, a futura inauguração do novo céu e da nova terra, quando tudo receberá o selo de qualidade da glória original, explicita o controle e soberano governo do Altíssimo na ordo salutis.

A Igreja, como protagonista da História Escrita por Deus, representa na terra a organização, não apenas presente nas ações do Senhor Deus, mas requerida por Ele de seu povo (cf. Mt. 18:15-20; 1Co. 11-14; Ef. 4:11-16; 1Tm. 5:17; Tt. 1:5-6).

A igreja, portanto, não é um amontoado de pessoas desordenadas, sem liderança, sem governo, a seguir, cada uma, o caminho que bem lhe parecer. Paulo esclarece: “Porquanto Deus não é Deus de desordem, mas sim de paz. Como em todas as assembleias dos santos” (1Co. 14:33 – KJA).

No que tange a organização formal da igreja que evidenciaria uma espécie de governo tal como hoje concebemos, Robert Culver salienta a ausência dessa particularidade na igreja do primeiro século. Contudo, afirma que em razão de algumas práticas vivenciadas por aqueles irmãos é lícito supor que havia alguma organização entre eles. [1]

Neste sentido, o povo de Deus se organizou, inicialmente, em torno dos apóstolos (cf. At. 1:15-26; 4:32-35; 6:1-7; 15:6-35; Gl. 2:9; Tt. 1:5-6) que foram sucedidos por outros discípulos; e, na proporção do crescimento da igreja e sua consequente disseminação pelo mundo, se tornou imperioso a criação de certos mecanismos de administração que fornecessem respostas as demandas de milhares de cristãos espalhados mundo afora. Assim sendo, de uma organização simples, na qual a ênfase recaía sobre relacionamento com Deus e com o próximo por meio da adoração e partilha, a igreja, a partir do segundo século, experimentou transformações tão radicais a ponto de fazê-la descambar num governo complexo, enrijecido, profundamente carregado de pompa e com uma ordem hierárquica jamais pretendida pelos apóstolos.

Com o advento da Reforma Protestante, novos grupos de cristãos surgiram. Em busca da simplicidade do Evangelho anunciado por Jesus e ensinado pelos apóstolos, os reformadores romperam com tudo considerado em desacordo com a sã doutrina; inclusive com a estrutura pesada da hierarquia clerical que confundia – ainda confunde – clero com a própria igreja e seu líder maior, o bispo de Roma, com o representante direto de Cristo na terra.

Ocorre que, a despeito das convergências doutrinárias, havia entre os reformadores diferenças de visões quanto a detalhes. No que pertine ao modo como a igreja seria administrada surgiram ênfases diferentes, sucedendo daí novos modelos de governo eclesiástico. Vejamos alguns:

ESPÉCIES DE GOVERNO ADOTADO POR IGREJAS EM GERAL

Governo Episcopal:

Enfatiza a autoridade do bispo como governante de um grupo de igrejas locais. Anglicanos, metodistas, luteranos, no contexto protestante, são representantes, com maior ou menor complexidade, desse tipo de governo. Convém ressaltar que muitas denominações pentecostais e neopentecostais, embora nem todas adotem o título ‘bispo’ para seus Ministros, acolhem o governo episcopal, porquanto, em regra, a linha de comando ocorre de cima para baixo através do cargo ou carisma exercido pela personagem dirigente. Neste sistema inexiste consulta ou interferência das comunidades locais nas decisões tomadas pelo clero.

Governo Presbiteriano:

A autoridade para governar a igreja recai sobre um Conselho constituído de presbíteros entre os quais um dispõe da prerrogativa para exercer o ministério pastoral da comunidade a qual servem.

As igrejas reformadas, em geral, adotam essa forma de governo, cuja característica marcante reside no exercício da liderança por um grupo específico chamado presbitério. Todavia, é primordial ter em mente que “O presbiterianismo […] reconhece o direito de cada igreja participar da escolha dos pastores”[2]. Fato que, a rigor, diferencia esse sistema do sistema episcopal, visto que pastores e liderança local são determinados pelos bispos.

Governo Congregacional:

A depender da igreja, esse tipo de governo assume forma diferente. No tocante ao escopo traçado neste texto podemos subdividir o Governo Congregacional em dois modelos, cujo ponto de convergência se encontra no fato de a igreja local dispor de autonomia para condução de suas atividades administrativas. A seguir vamos expor os subtipos de Governo Congregacional.

Outras variações de governo eclesiástico são encontradas na experiência de diferentes igrejas[3], porém as mais importantes, mencionadas por estudiosos do tema, foram apresentadas acima.

Nos debruçaremos mais detidamente sobre o modelo congregacional, sobretudo o de feitio indireto, por ser este o assumido pela AICEB.

ESPÉCIES DE GOVERNO CONGREGACIONAL

Governo Congregacional Absoluto:

O Governo Congregacional Absoluto se expressa através do poder máximo e não modulado, por qualquer outra instância, exercido pela igreja local. A comunidade de fiéis desempenha papel chave na condução de seu destino temporal. Nessa espécie de governo não se admite nenhuma interferência exterior. Os membros constituintes da igreja local são absolutamente autônomos para gerenciar seus interesses. Com efeito, todas as decisões tomadas são objeto de discussão em assembleias convocadas, especialmente com este fim.

Wayne Grudem chama esse modelo de governo de “Democracia absoluta”, porquanto, é um modelo “[…]que leva o governo eclesiástico congregacional às últimas consequências, […]”. E mais “Em tal sistema tudo precisa ser levado às reuniões da congregação”[4].

Não obstante concordar com Grudem sobre a descrição feita a respeito dos pormenores do governo acima, julgo a palavra democracia não tão apropriada para o contexto, posto remeter a ideia de que as demais subespécies de governo congregacional não seriam portadoras de democracia plena ou absoluta; portanto, prefiro a expressão Governo Congregacional Absoluto, pois salienta o governo exercido pela igreja local, livre de qualquer interferência, em contraposição ao Governo Congregacional Indireto, o qual valoriza a democracia, contudo permite que o poder da igreja local seja mitigado em determinadas áreas.

Diz-se que as Igrejas Batistas em geral, assim como as Igrejas Congregacionais são estruturadas sob esse regime de governo. Em regra, a denominação a qual as igrejas locais estão vinculadas desempenham papel meramente fraterno e cooperativo. Por óbvio, a relação entre a igreja local e a estrutura denominacional perpassa a esfera da cooperação em campanhas de missões e projetos comuns, pois, seguramente, há afinidade doutrinária. No entanto, a autonomia da congregação não sofre alteração.

Repisemos: Governo Congregacional Absoluto é aquele exercido por uma igreja local, sem submissão a qualquer interferência de autoridade externa ou interna. Todas as decisões são tomadas com base no próprio arbítrio dos membros arrolados, sem mediação de leis ou autoridades eclesiásticas estranhas à sua organização. Esse não é o governo adotado pela AICEB. Analisemos o próximo modelo de congregacionalismo.

Governo Congregacional Indireto (Relativo):

Governo Congregacional Indireto é aquele em que a igreja local relativiza ou modula seu poder e o entrega a um ente ou grupo de pessoas que assumem a responsabilidade de administrar determinadas áreas de suas atividades. Neste sentido, a igreja local abre mão de sua autonomia absoluta, a fim de se submeter a determinados cânones e autoridades sobre ela constituídos. Em razão dessa peculiaridade esse tipo de governo é chamado de Governo Congregacional Indireto ou Representativo.

O art. 42, caput do Estatuto da AICEB define de maneira inequívoca que as “Igrejas Cristãs Evangélicas da AICEB adotam o Regime Bíblico Congregacional Indireto […]”. De fato, a inteligência do referido dispositivo legal assinala qual o modelo de governo as igrejas, reunidas em Convenção Geral, abraçaram. Importante frisar que esse regime não é fruto de novidade no meio da AICEB, porquanto, como preleciona o Reverendo Abdoral Silva “O regime congregacional indireto é o sistema adotado pelas igrejas da AICEB desde seu início”[5].

Faz-se oportuno sublinhar que o governo congregacional indireto é assim entendido, no contexto da AICEB, por duas razões fundamentais registradas em seu Estatuto. Vejamos:

Primeiramente o Governo é Congregacional Indireto em razão de as igrejas locais estarem submissas a intervenção externa em matéria claramente definida no Estatuto da AICEB. É o caso, por exemplo de:

Governo local. As igrejas se obrigam a estabelecer seu governo, consoante o disposto nos artigos 42, caput e parágrafo único, 50 a 53. A AICEB optou por esse regime de governo e o consagrou em seu Estatuto; por conseguinte, é vedado à igreja local adotar forma de governo presbiteral, episcopal, congregacional absoluto. O governo da AICEB é o Regime Bíblico Congregacional Indireto.

Contribuição financeira para a AICEB. Nenhuma igreja local dispõe de autonomia para se negar à observância da contribuição financeira, conforme art. 54, inciso I;

Documentos de organização local. A igreja local deve se submeter aos princípios essenciais estampados no Estatuto Modelo fornecido pela AICEB, art. 48, inciso IV;

A igreja local indispõe de autonomia para destoar das doutrinas cridas e sustentadas pela AICEB, art. 48, inciso V
Disciplina. A igreja local responde, perante a AICEB, pela inobservância de tudo que se comprometeu cumprir. Desse modo, ao infringir os cânones aprovados pela AICEB, a Igreja local sofrerá intervenção de acordo com art. 57 e 58 do Estatuto Geral.

Em segundo lugar, o governo das igrejas da AICEB é Congregacional Indireto por causa de sua submissão as autoridades eleitas pela congregação, responsáveis por administrar seus negócios no âmbito local. O parágrafo único do artigo 42 enfoca alguns aspectos do governo da igreja local que precisamos compreender.

A assembleia da igreja é instância máxima no que diz respeito a ‘deliberação’. Ou seja, à semelhança das assembleias da Convenção Geral ou regional, a assembleia da igreja local perdeu seu caráter administrativo. O eixo administrativo, antes compartilhado pela assembleia, foi deslocado e atribuído somente à Diretoria e ao Conselho da Igreja (cf. artigos 50 ao 53).

À assembleia da igreja compete deliberar sobre questões gerais elencadas nos incisos I ao VII do artigo 53. Após eleger sua liderança, inciso III, art. 53, a igreja entrega a seus oficiais o poder de representa-la na administração de uma série de minudências, evitando, assim, a necessidade de intermináveis reuniões.

A realização de assembleias constitui fator imprescindível do governo aicebiano. Aliás, sem assembleias, onde são discutidos assuntos pertinentes à vida e destino da organização religiosa local, o caráter congregacional seria perdido e regime de governo previsto no art. 42 se descaracterizaria.
Outro aspecto do governo congregacional indireto adotado pela AICEB consta da expressão “cujos assuntos serão discutidos após parecer da Diretoria ou do Conselho”. A dicção do parágrafo demonstra com solar clareza que a assembleia não possui prerrogativa para levantar assuntos novos na reunião que está se desenrolando, ou seja, sem o parecer das instâncias administrativas.

De todo o exposto, percebe-se que a AICEB tem um tipo de governo específico: o Regime Bíblico Congregacional Indireto. Neste, são homenageados tanto as autoridades externas: Estatuto, Confissão de Fé e atos normativos das Convenções e da Diretorias Geral e Regionais; ao tempo que se prestigia também as autoridades internas: Pastor, Diretoria, Conselho e demais lideranças constantes de seu Estatuto e Regimentos. Por certo, essa deferência concedida as autoridades mencionadas, não furta da congregação o poder decisório sobre questões relevantes para sua vida, inclusive de demissão de pastores e administradores.

Parece-me acertado o caminho seguido pela AICEB, posto que, de um lado, minimiza o desgaste e emperramento da máquina administrativa ao designar poder a uma liderança espiritualmente madura, a fim de conduzir os rumos administrativos da igreja; por outro lado, evita que um pequeno grupo se assenhoreie da igreja e cale a voz da congregação em matéria que o bom senso manda ouvir a todos.

REFERÊNCIAS

[1] CULVER, Robert. Teologia Sistemática Bíblica e Histórica. São Paulo: SHEDD, 2012, p. 1213. O autor levanta, com base em A. H. Strong, uma multiplicidade de evidências que assinalam um tipo de organização dos primeiros cristãos. Organização, sem dúvida constituída de liderança, reuniões e certas regras próprias de governo. Vale a pena conferir.

[2] MILNE, Bruce. Estudando as Doutrinas da Bíblia. São Paulo: ABU, 1993, p. 250.

[3] Para um estudo mais aprofundado do tema ver ERICKSON, M. Teologia Sistemática. São Paulo: VIDA NOVA, 2015. Veja, especialmente, GRUDEM, W. Teologia Sistemática. São Paulo: VIDA NOVA, 2002. Nesta obra o autor expande o conceito de Governo Congregacional e apresenta uma série de detalhes caracterizadores de cada um dos subtipos expostos.

[4] GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: VIDA NOVA, 1999, p. 785. De certa forma, Grudem critica esse sistema de governo por entende-lo prejudicial, na medida em que a assembleia pode promover discussões intermináveis acerca de assuntos facilmente resolvidos por uma liderança amadurecida na qual repousa o poder de representar os demais fiéis. Concernente ao modelo de governo congregacional, Grudem expõe uma lista contendo cinco espécies presentes em igrejas independentes.

[5] SILVA, Abdoral. Valorize Sua Identidade. [S.L.: s.n.], [2005?], p. 23. Neste trabalho, Rev. Abdoral Silva deixa transparecer que o modelo de governo idealizado por ele para a AICEB seria o Regime Congregacional Indireto no que diz respeito a relação com a estrutura da denominação, mas no tocante a administração e resolução de assuntos internos, sua visão, parece-me, é de Governo Congregacional Direto ou Congregacional Absoluto. A citação, por exemplo, feita por ele de um autor congregacionalista absoluto sinaliza seu pensamento sobre o assunto. Assim se expressa o autor citado: “Congregacionalismo é o governo do povo para o povo. A maioria é que vence. Assim como se nota nas igrejas, nota-se também nas convenções. Estas são convocadas pelo órgão oficial ou circulares e a maioria presente resolve”. Pela anuência a citação vertida em sua obra, resta afigurado que o saudoso líder da AICEB pensava as igrejas locais como entidades autônomas em relação à sua condução interna.






Rev. Inácio Pimentel Pinto

 


quarta-feira, 12 de maio de 2021

CONHEÇA MELHOR O PASTOR JOSUÉ DIAS ASEVÊDO

 

Pr. Josué Dias Asevêdo

Seu José Ferreira Asevêdo e sua esposa dona Joana  Dias Asevêdo moravam no litoral maranhense na beira mar, na praia de Mangunça, nos rumos de Cururupu, MA. Eram pais de uma numerosa  família.  Ele, um homem simples, pequena estatura, pele queimada pelo sol do litoral.  Ela, uma afetuosa dona de casa.  

Conhecido e estimado pela sua admirável inteligência, nos meses de junho e julho, período dos festejos juninos, seu José gostava de brincar o Bumba-Meu-Boi e era possuidor de uma voz pujante.  Sem concorrente era o cantador de toadas oficial, que por muito tempo foi a principal figura que improvisava qualquer tema, como aquela do dia  em que se converteu a Cristo despedindo-se do seu grupo folclórico:  “Eu já deixei de brincar boi, abandonei a brincadeira do gado...”   Foi um impacto muito grande quando seus companheiros, das noites juninas, receberam a notícia que o  Seu Zé estava abandonando sua velha curtição  que também a considerava uma arte.   Quando ele terminou a toada, seus amigos e companheiros estavam chorando.  Dali para a frente José Asevedo  nunca mais participou do famoso Bum-Meu-Boi de Mangunça.  

Mais tarde mudando-se para Cururupu, onde teria de colocar os filhos na escola, encontrou os missionários que administravam o Internato Betânia, a mais conceituada escola para crianças na cidade, mantida pela Missão Cristã Evangélica. As missionárias pioneiras fundadoras do internato  dona Florença e dona Marline, seu Donaldo e dona Miriã muito fizeram pela família.  Seu José e dona Joana Asevêdo, cujos filhos foram estudar no Internato, tornaram-se membros fundadores da Igreja Cristã Evangélica de Cururupu.  Josué Asevêdo,  um dos filhos do casal  se destacou como um brilhante aluno durante o primário. Antes já havia tido como professora D. Hosana Pacheco (de Barra do Corda) de saudosa memória, que morou na casa com a família em Mangunça e dava aulas para a meninada. Josué se refere à mesma com muito carinho e saudade.     

O seu José como pescador e homem do mar, tornou-se também pescador de almas, tendo aprendido a pregar o evangelho com o missionário Arouldo, com quem também muito se relacionou. Tinha ele o dom da palavra. A família tornou-se muito integrada na obra de Deus e  por isso é reconhecida como uma das famílias fundadoras da Igreja Cristã Evangélica de Cururupu.

Depois de ter feito o ginásio em  São Luís, Josué Asevêdo ingressou em 1967 no Seminário Cristão Evangélico do Norte.

Conheça melhor o candidato a presidente da Diretoria Geral da AICEB pela CHAPA 02  para o quadriênio de Julho 2021 a 2025 na 30ª CONVENÇÃO GERAL  DA AICEB  em JULHO de 2021

1.   Dados Pessoais

Nome: Josué Dias Asevêdo

· Nasceu na cidade de  Cururupu-Maranhão em 1947

· Filho de pais cristãos evangélicos, fundadores da Igreja Cristã Evangélica de Cururupu.

· Tem 11 irmãos dentre os quais 4 pastores.

Estudo Primário: em Cururupu, Internato Betânia da MICEB

Nível Médio: São Luís, MA.

Superior: Graduado em Ciências Jurídicas (Bel. em Direito pela – Universidade Federal do Maranhão.

Pós Graduado em Promotoria de Justiça – Escola Superior de Ministério Público – São Luís-MA.

Bacharel em Ministério – SCEN

Bacharel em Teologia – SCEN

2. Dados Profissionais:

Janeiro/1973 – Escriturário – Springer Panasonic da Amazônia S/A

Fevereiro/1975 a Junho/1980 – Gerente da Springer Panasonic... Em Manaus – Amazônia

Junho/1980 a Novembro/1988 – Gerente da Bosch do Brasil S/A – Manaus-Am. Foi para Bosch a convite da  Diretoria Geral da Bosch em Campinas- SP.

3. Dados do Ministério

- Nascido em lar cristão

- Treinado dos 06 aos 19 anos no Internato Betânia da MICEB.

- Em 1967 a 1970 – Estudou no SCEN.

· Como seminarista de 1967 a 1969 – Ajudou ao Pr. Abdoral Silva na Igreja do Centro –  (Rua Cândido Ribeiro) São Luís.

· Nesse período nos meses de Julho e Dezembro, Janeiro e Fevereiro, assumia a Igreja, por motivo de viagens do Pr. Abdoral.

· O Seminarista Lucimar Rocha, as vezes o acompanhava, quando teve a primeira experiência no Rádio ajudando-o no Programa  A Voz Cristã Evangélica, da AICEB através da Radio Timbira do Maranhão, que alcançava todo o Estado.

Março/1970 – Recebeu a responsabilidade de dirigir um pequeno trabalho no bairro do Santo Antônio – São Luís.

Novembro/1970 – Esse trabalho foi organizado em Igreja, hoje é a ICE – Elshadai – São Luís-Ma.

- Foi convidado como seu pastor, antes de se formar.

- Ficou na Igreja até Dezembro/1972, quando foi para Manaus.

1973-1974 – Foi cedido aos Batistas e foi pastor da Igreja Batista Redenção – Manaus-Am, com tempo parcial pois já tinha emprego secular.

1975 – Começou com outros irmãos principalmente vindos de Parintins um trabalho cristão evangélico, na Av. Ayrão no Centro de Manaus. Irmãos vindos de outras cidades do interior, como Tefé e Alvarães se juntaram à nova congregação, que mais tarde se tornaria, uma forte representação da AICEB na capital amazonense.

Dez/1988 – Por forte chamada para o Ministério Integral, deixou tudo em Manaus, e se transferiu com a família para São Luís, deixando em Manaus 4 igrejas Cristãs Evangélicas – Na Compensa, no Novo Israel, no Coroado e na Alvorada.

Junho/1989 a Outubro/2001 – Pastor da Primeira ICE de São Luís-Ma.  (Igreja que foi liderada pela saudoso Pastor Nahur falecido recentemente)

Julho/1990 a Junho/1994 – Eleito Presidente da AICEB – Região Maranhense, incluindo a Região Centro Sul Maranhense.

Julho/1997 a Julho/2005 – Eleito Presidente da AICEB – Diretoria Geral.

Principais Realizações como Presidente da AICEB:

1. Identidade da AICEB, como organização Religiosa.

2. Aprovação e Registro do Estatuto da AICEB.

3. Aprovação dos Regimentos Internos dos Departamentos da AICEB.

4. Aprovação do Estatuto Modelo das Igrejas Cristãs Evangélicas.

5. Dedicação na área de Missões na AICEB, ao ponto de ser aprovado não apenas um dia Nacional de Missões, mas setembro como nosso Mês de Missões, ocasião quando é levantado o alvo financeiro da Denominação.  A instituição deste grande projeto missionário revitalizou toda a ALIANCA. 

6. Articulou junto à Missão Cristã Evangélica do Brasil toda a negociação para a nacionalização do Seminário Cristão Evangélico do Norte, que 5 anos depois, seguido todo o processo com a MICEB, em Dezembro/2004, o Seminário Cristão Evangélico do Norte, oficialmente passou a ser nacionalizado, isto é, passou a ser totalmente patrimônio da  AICEB.

Outros Cargos:

De 1999 a Julho/2005 – Presidente do Conselho Diretor do SCEN.

De julho/2005 a julho/2013 – Membro do Conselho Fiscal da AICEB.

Janeiro/2006 a Dezembro/2013 – Pastor da 1° ICE de Imperatriz. Realização Material = Construção do Templo Novo.

Janeiro/2014 - até então = Missionário do Campo Missionário de Conceição do Araguaia – Pará.

Julho/2015 – até então = Presidente da AICEB – Região Carajás.

Agosto/2017 – até então = Presidente da Comissão Permanente de Revisão dos Documentos oficiais da AICEB.

2018 até então – Presidente da Comissão de Negociação com a MICEB, para receber a MICEB, como agência Missionária da AICEB.

 

Histórico e Biografia:

Pr. Josué Dias Asevedo, elaborado pelo Pr. Lucimar Rocha publicado pelo Repórter de Deus

 

 

 

 

 


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...