Crise é
uma das palavras mais faladas nos últimos meses no nosso querido Brasil.
Estamos mergulhados em crise política, econômica, moral e espiritual.
Naturalmente, isso afeta a sociedade como um todo, fazendo com que os programas
sociais, para onde vai uma grande parte dos recursos nacionais, não sejam su_
cientes para sustentar o rápido empobrecimento
na
nação. Em face ao momento turbulento pelo qual atravessamos precisamos trazer à
nossa memória o que nos dizem as santas escrituras: “Teu, Senhor, é o poder, a
grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos
céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre
todos”. (I Crônicas 29.11). Logo, o Senhor nosso Deus reina soberanamente sobre
todas as coisas nos céus e na terra. “Teu é o reino, o poder e a glória para
sempre. Amém” (Mateus 6.13b). O Reino de Deus não está em crise, o céunão está
em crise. Deus jamais entra em crise; o Senhor nosso Deus não conhece o
fracasso. Ele triunfa sempre sobre todas as coisas. Jesus tem toda autoridade
no céu e na terras (Mateus 28.18). Nos causa grande conforto o fato de sabermos
que a igreja tem um dono e seguramente este dono não é humano, pelo contrário,
divino. Aquele que deu a sua vida pela igreja declarou:“...edificarei a minha
igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18b). O dono
da igreja é Jesus Cristo que por amor, deu--se por ela, para apresentá-la como
igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem
defeito. Efésios 5.24,27). A Igreja de Jesus nunca teve vida fácil. No decorrer
da história ela já atravessou situações mais difíceis, mas sempre se manteve de
pé. Paulo escrevendo a Timóteo o advertiu: “Sabe, porém, isto: nos últimos
dias, sobrevirão tempos difíceis” II Timóteo 3.1. Portanto, para a igreja, a
crise não é novidade.
O Brasil
está em crise mas a igreja está em Cristo. É necessário trazer os princípios
bíblicos que norteiam a nossa caminhada como agência de salvação. Na primeira
carta aos Coríntios 13.13, Paulo nos instrui dizendo que o que permanece é a
fé, a esperança e o amor. Assim sendo, a vida em Cristo é uma vida de fé.
Quando vivemos pela fé, passamos a usufruir da economia divina que nos leva a
viver debaixo da administração do Pai que governa todas as coisas. Ele
multiplicou o azeite
da viúva
e os recursos dos pobres. Cristo é a nossa esperança. Quem está em Deus e em
Cristo, sempre estará seguro. Segurança é a base de nossa esperança. No céu há
um trono e ele está ocupado (Apo calipse 4.2). O Senhor
é
soberano e governa todas as coisas. Nada foge do seu controle. Vida com Cristo
é vida de amor. As épocas de crises são as oportunidades que Deus nos dá para
demonstrarmos seu genuíno amor. Repartir o que temos, mesmo que seja pouco. A
igreja que tem com abundância é a que reparte com os necessitados, primeiro os
da fé e também, com o Brasil ao nosso derredor, que sem Deus está entrando em
desespero. É sábio, na crise, evitar o desperdício e as dívidas. Aprendamos a
viver com simplicidade como que temos. Os valores eternos de compaixão e
misericórdia devem ser o motor da igreja com
muita
fé, esperança e amor.
Pr.
Rivaldo Soares Braga
Presidente da AICEB