Expondo a
Palavra da Vida (23 de abril de 2016)
I. A História da Fundação do Seminário Cristão
Como todos sabem, o SCEN tem uma história extraordinária
da provisão divina, ligada ao esforço humano, durante esses 80 anos de sua bela
existência. Deus e o homem cooperando
neste grande projeto de educação teológica!
A abordagem da minha reflexão hoje a noite começará com um resumo da
histórica da fundação do Seminário, por duas razões: (1) Alguns aqui presentes não sabem nada sobre
o começo do SCEN, e realmente precisam saber! Como alguém poderia apreciar bem
o presente momento, se ele ou ela não sabe os eventos importantes do
passado? (2) Outros sabem, ou sabiam
dessas coisas, mas eles têm esquecido algumas partes desta impressionante
histórica. Esses estarão lembrados!
Naqeles dias, nos anos 30, não houve um
Instituto bíblico que ensinava a palavra de Deus no estado do Maranhão. Cada obreiro, missionário e igreja fazia seu
melhor, evangelizando os perdidos, ensinando os novos crentes. A ceara estava branca, pronto para a ceifa,
mas faltavam obreiros preparados para aproveitar as oportunidades. Os habitantes de muitos povoados no interior
do Estado não ouviram ainda a mensagem clara da salvação em Cristo, a verdade
da salvação somente pela graça, através da fé. O povo indígena também começava
a se interessar no evangelho de Jesus Cristo, mas onde estavam os obreiros?
Em 1933 em Barra do Corda, Maranhão,
houve uma reunião de oração procurando a vontade de Deus sobre o desejo e
necessidade de fundar um Instituto Bíblco. Por que? Porque a escola
serviria para preparar obreiros e evangelistas, inclusive missionários para
alcançar o povo indígena. Sim, existia a
necessidade de um Instituto para a preparação de obreiros, porém, ninguém sabia
como seria possível um projeto de tal tamanho.
O missionário canadense Jorge Tomás voltou
para Canadá em 1934. Numa entrevista que
Pr. José Lucimar da Rocha fez com Rev. George Thomas na festa do Jubileu de
Ouro do SCEN em 1986, há 30 anos, o Pr. George falou o seguinte sobre a
fundação do Instituto: Mesmo trabalhando entre os índios, eu sempre
vi a necessidade, mas não queria começar, por duas razões: uma, eu não me
sentia capacitado, e outra, não possuia recursos financeiros.
Ele explicou adiante na
entrevista com Pr Lucimar como uma professora na Canadá queria saber algo a
respeito do trabalho no Brasil. E ele
continuou:
Ela
fez-me uma pergunta desafiadora: “Por que você não começou um Instituto Bíblico?”
Estava lançada a idéia. De volta para casa, reunido com meus pais, na
hora da oração familiar, chega um portador e me entregue um cheque postal no
valor de 3 dólares. No envelope uma nota dizia: “Este dinheiro é
para você começar um Instituto Bíblico no Brasil”. Minha irmã exclamou: “Louvado seja Deus! O trabalho já começou!” Mas eu pensei: “45
mil réis...” Mas foi assim que a obra
começou. Continue lendo: Clic abaixo
O Reverendo Jorge Tomás escreveu depois
como o Senhor estava dirigindo até aquele ponto na fundação do Instituto.
Em primeiro lugar, estavam no Brasil aqueles que tinham orado e
desejaram uma escola; em segundo lugar, existiam aqueles no Canadá que sentiram
que o projeto deveria tornar-se uma realidade; terceiro, a certeza pessoal da
chamada de Deus e Sua vontade mostrada para mim; em quarto lugar, a chegada
dessa pequena contribuição de três dólares foi um sinal ou prova da capacidade
de Deus de suprir tudo necessário
relacionado a esse projeto.
Jorge Tomás voltou ao Brasil, e o ano
de 1935 foi quando tentaram resolver aonde a escola seria localizada. Santa Isabel, sede da Missão no Pará naquela
época, não foi viável. Sondaram a possibilidade de São Luis mas não deu
certo. Barra do Corda, devido a sua
distância e isolação, também não foi uma boa opção. Porém, persistia o sentimento que, onde a
visão foi primeiramente recebida, foi realmente o melhor lugar de estabelecer o
Instituto. Ali já tinha um grupo de jovens bem interessados de aprender mais a
Palavra de Deus.
Rev Tomás foi para Barra do Corda em
busca dos estudantes, e lá começou o trabalho no dia 21 de abril de 1936. Foi chamado o Instituto Bíblico do Maranhão
(IBM). O IBM abriu as aulas com dez alunos matriculados. As aulas foram realizadas na Igreja Cristã da
cidade de Barra do Corda. Os alunos se
hospedaram nas suas próprias casas, ou com parentes ou amigos.
Os primeiros anos de operação do IBM
trouxeram várias mudanças e grandes desafios.
Surgiu a necessidade de procurar um local mais adequado, onde podia ser
construído um prédio para o alojamento de alunos que chegariam de outros
localidades. A equipe da escola orava, e
um fazendeiro doou um sítio que ficava três quilômetros fora da cidade. Rev
George falou o seguinte sobre a construção dos prédios: Quando
começamos a construir os prédios, não havia recursos suficientes, mas a
proporção que íamos construindo, o dinheiro necessário ia aparecendo. O
novo prédio foi construído e ocupado em dezembro de 1937.
O
calendário do ano letivo não foi consistente nos primeiros anos. No primerio ano de 1936 as aulas foram
oferecidas somente de abril até setembro.
Em 1937, seis novos alunos chegaram, dando o total de 16. As aulas daquele ano funcionaram apenas de
janeiro a maio, devido a enfermidade de um dos professores. Não houve mais aulas então, até o início de
1938.
O IBM continuou no sítio Maranata perto
de Barra do Corda até 1953. Durante aqueles 17 anos, houve muitos desafios e certos
eventos importantes aconteceram. A
igreja em Barra do Corda foi a primeira para ser organizada no Brasil com o
nome de Igreja Cristã Evangélica. Isso foi
em março de 1939. Depois, seu regimento
interno tornou-se o modelo para o grupo que reuniu-se em 1947, 8 anos depois,
para formar a Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Norte do Brasil. O diretor do IBM, Rev. Jorge Tomás, foi
eleito o presidente da nova associação de igrejas, isto é, a Aliança.
Quando a Aliança foi fundada em 1947,
sua relação ao Instituto Bíblico do Maranhão foi marcante. Um grupo composto de seis missionários estrangeiros
e 16 obreiros brasileiros resolveram fazer o seguinte:
“Fundar uma organização que poderia
coordenar e orientar o trabalho dos formados do IBM (o Instituto Bíblico do
Maranhão).”
Assim, naquela época, o Instituto precisava
tanto das igrejas, como as igrejas precisavam do Instituto. Uma certa inter-dependência foi criada no
início e continua até hoje.
Em 1952 a saúde do diretor Jorge Tomás
piorou e ele voltou para América do Norte. Um missionário aos indígenas, Nilo Hawkins, foi
escolhido para assumir a presidência do IBM em 1952. O Instituto foi bem estabelecido em Barra,
mas o número de alunos tinha caído para um total de15. Foi resolvido, então, de transferir o IBM para
a capital, São Luis, esperando aumentar o número de alunos com tal mudança. São
Luis foi um local mais central e também mais assessível aos irmãos do Pará e
Piaui.
Na época, nenhuma igreja da AICEB
existia em São Luis, fazendo desse centro urbano um campo fértil para ser
explorado para a implantação de novas igrejas, tanto pelo trabalho dos alunos
como dos professores do IBM. A escola
funcionou durante alguns anos em prédios alugados no bairro da Aurora, até a
compra do lindo campus atual, 12 quilômetros do centro de SLZ. O número de alunos não aumentou muito até os
anos setenta, porém, do ponto de vista de hoje, a mudança da cidade de Barra do
Corda para Sao Luis foi a decisão certa.
Quando Nilo Hawkins saiu em 1954, o
professor/missionário João Canfield tornou-se diretor e serviu durante 14 anos.
O Rev João observou que foi uma luta para o IBM arraigar-se em Sao Luis, mas
pela graça divina, e pelo esforço dele e dos outros, foi conseguido, tanto a
construção dos prédios como o funcionamento do curso da escola. Quem já comeu uma manga do sítio, lá no céu
um dia pode agradecer Pr João Canfield e os outros pioneiros do sítio do
Seminário! A maioria dos alunos foram
internos até o fim dos anos 70 quando mais alunos externos começaram a estudar
aqui.
Em SLZ, o IBM continuava no seu
propósito de preparar obreiros cristãos: primeiro,
como missionários para o trabalho indígena; segundo, como evangelistas e obreiras para o trabalho com crianças e
mulheres; terceiro, a preparação de
pastores. Pr Allan Stensvad serviu como
diretor de 1967 a 1971. Pr Abdoral Fernandes da Silva assumiu o cargo de
diretor em 1971 e continuou até 1981 quando Carlos Stoner foi instalado. Depois
de mim, serviram como diretor por períodos sucessivos os seguinte pastores: o
saudoso Elisabeto dos Santos, Silas Chaves, Jaime Vance, Gerhard Runck,
Antonilson Bezerra, Wilson Britto, Tomé dos Santos e Anjos, e atualmente nosso
querido Pr. Raimundo Mendonça.
Achei interessante como a mudança para
SLZ coincidiu com um problema com o jogo de futebol. Na época, alguns pastores antes da sua
conversão, foram envolvidos com a práctica do mudanismo geralmente associado ao
futebol. Para esses irmãos, a bola não podia
ser usada num programa de esportes no contexto cristão, sem ferir as convicções
pessoais e testemunho cristão de todos!
No outro lado da questão, foram aqueles (a maioria missionários
estrangeiros!) que pensaram que um programa de esportes, inclusive o futebol,
deveria ser permitido, até programado para os benefícios óbvios para os
participantes! Para estes foi claro que
convicções pessoais tinham que ser deixado ao lado para o bem do programa.
Como resolver isso? Citando um adágio popular que aprendi do Pr
Abdoral Fernandes da Silva, há muito tempo,
a água mole na pedra dura, tanto
bate até que fura! Quando a gente
chegou para trabalhar no Seminário em ´74 os rapezes jogavam futebol, sim! Sabe onde?
Foi permitido somente lá na praia do Olho D´agua nas segunda feiras a
tarde! Isso foi até nos anos ´80, durante
o Curso de Complementaçao quando 15 pastores da AICEB passaram sete semanas
hospedados aqui nos meses de janeiro e fevereiro por quatro anos. Imagine quem jogava futebol neste sítio! Então, desde 1983, o jogo de futebol foi
permitido no sítio do SCEN!
Uma atualizição do curso do Instituto
aconteceu em ´62, e resultou na mudança do nome de Instituto Bíbico do Maranhão, para o Seminário Cristão Evangélico do Norte (SCEN). Naquela época foi necessário que os candidatos
tivessem completado apenas o primeiro grau (ensino fundamental), e mais tarde
passou para exigir o segundo grau completo, isso é, o ensino médio de hoje.
II.
Fatores no Sucesso do Seminário
Porque esse apanhado histórico do
Seminário? Apresentei esse material com
o propósito de criar em todos nós uma nova apreciação, um orgulho santo, até, da
maneira como o Seminário chegou de ser a Instituição que amamos tanto hoje. É motivo de louvor a Deus! >Creio eu todos os presentes tem um interesse pessoal no
Seminário. Eu e minha esposa passamos um
total de 25 anos trabalhando neste lugar como professores (15 + 10). Saimos em 2010, e as saudades continuam do lugar
onde criamos nossos três filhos, e onde formamos boas amizades com os outros
professsores, funcionários e queridos alunos da casa.
Nesta altura, faço uma pergunta: Porque
o Seminário Cristão tem gozado a bênção de Deus para ser bem sucedido na sua
missão de educação teológica através dos anos, apesar dos problemas e desafios
que tem enfrentado?
>Eu vejo duas razões principais,
dois fatores importantes, que resultaram no êxito do Seminário:
1. O Êxito do Seminário é por causa da sua afinidade,
sua lealdade para com a Palavra de Deus, a Palavra da Vida.
O salmista Davi destacou duas coisas
que Deus exalta acima de todas as outras: o Seu nome e a Sua palavra. Escute Sl 138.2 no NVI:
Voltado
para o teu santo templo eu me prostrarei e renderei graças ao teu nome, por
causa do teu amor e da tua fidelidade; pois exaltaste acima de todas as coisas
o teu nome e a tua palavra. Deus dá muito valor a Sua palavra!
1.1 No passado... A Palavra de Deus era
poderosa e efetiva. Lembre de Hb 4.12 –
Pois a palavra
de Deus é viva e eficaz e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e
espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.
Essa Palavra da Vida mostrava
o poder de Deus em salvar e chamar os pioneiros da AICEB, inclusive os fundadores
do SCEN, homens como Perrin Smith, João Batista Pinheiro, George Thomas outros.
Expondo a Palavra da Vida foi a
atividade principal desses servos de Deus. É a Palavra da Vida porque pela pregação do evangelho vida eterna é prometida e conseguida por todos daqueles que crêem
no nome do Senhor Jesus Cristo! Matérias
bíblicas sempre faziam parte dos cursos e currículos do Seminário.
1.2
No presente... O poder e influência dessa Palavra da Vida
continua, o poder suficiente para salvar, santificar, chamar e vocacionar obreiros,
também capacitando professores e funcionários para a nobre obra de
ensino e administração. Essa mesma
Palavra da Vida também é poderosa para estabelecer e amadurecer todas as igrejas
associadas ao Seminário! Que recurso maravilhoso temos em nossas mãos
e corações---- a Palavra da Vida, para servir nosso Deus vivo com todo
desempenho!
1.3
Para o futuro...Futuramente a Palavra da Vida mostrará
seu poder de alcançar, transformar, chamar e preparar ainda mais pessoas para o
Reino de Deus de todos os lugares e culturas, a medida que ficarmos fiéis a essa
inspirada, inerrante Palavra de Deus, até a gloriosa volta de Jesus Cristo!
Irmãos, sem a Palvra da
Vida, a Sagrada Bíblia, a Palavra de Deus, o Seminário que amamos tanto não
existiria! Que as matérias bíblicas e teológicas sejam sempre a base, a
bússola, de todos as outras matérias e cursos nesta casa de profetas!
2.
O sucesso do Seminário é também
devido a sua dependência da oração.
Assim, aproximemo-nos do
trono da graça com toda a confiança, a fim de receber-mos misericórdia e
encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (He 4.16)
A
idéia do IBM foi concebida num culto de oração em Barra do Corda, MA. Seu fundador passou dias, semanas, orando sobre
a possibilidade de lançar uma escola que seria usada para a formação de
obreiros no Maranhão e além. A resposta positiva
de muitas orações foi conseguida no dia 21 de abril de 1936 quando o
projeto foi lançado!
Sabe
qual é a evidência mais patente, a prova que a gente realmente confia e depende
de Deus para levar nossas vidas e ministérios?
Não é nossos belos sermões e estudos bíblicos. Não é o tamanho ou beleza de nossos templos, ou
número impressionante de membros e congregados, nem o saldo de nossas contas
bancárias. Também não é o sucesso da
equipe de louvor, ou de qualquer programação da igreja.
Podemos medir o grau, ou o
tanto, de nossa dependência de Deus pela importância
e tempo que dedicamos à prática da oração em
nossas vidas e igrejas. >Nos primeiros anos que a gente trabalhou no
SCEN, houve um dia de oração todo mês.
Imagine, as aulas canceladas naquele dia, quatro vezes no semestre. Oração
em grupos e a sós. Testemunhos, cânticos, a pregação da Palavra
pela manhã e no culto da noite. Naquela
época foi mais fácil esse tipo de programação porque quase todos os alunos eram
internos. Na realidade de hoje a estrutura certamente teria outra expressão.
>Me
lembro o que Pr. Enoque Santana falou uma vez da sua experiência quando era aluno aqui. Todos dia depois
do almoço, ele subiu no mato atrás deste auditório
para passar um bom tempo em oração. Este
querido pastor, líder na Aliança, aprendeu
como pregar bem aqui, mas ele também aprendeu como orar nesta casa! Oxalá que a prática da oração continue com os
alunos atuais do SCEN, para a glória de
Deus e para o avanço do reino de Deus!
Sim,
Irmãos, seja qual for nosso costume, precisamos tomar o tempo necessário em
casa, na igreja, e no Seminário para derramar nossos corações em oração ao trono da graça! Será que estamos orando como devemos? O
Seminário foi fundado pela oração.
Pela oração o SCEN tem sido sustentado através dos anos. E pela oração, a intercessão, o
Seminário continuará sua sublime missão de expor a Palavra da Vida por este
grande Brasil!
A Palavra de Deus e a oração. Esses dois fatores têm tido sempre a base de
ministérios bem sucedidos no avanço da Igreja de Jesus Cristo no mundo, seja
que for o tempo ou o contexto daquele ministério. É verdade que a obra social é
importante. Pessoas com fome precisam de
comida antes de ter capacidade ou interesse na comida espiritual, a mensagem do
evangelho. Quem está doente, necessitado,
ou sem casa precisa de muito ajuda. A
igreja não pode deixar com o governo a responsabili-dade toda para essas
coisas. Temos um papel importante de
fazer o bem, primeiro por nossos próprios congregados, e depois pelos demais ao
nosso redor.
Porém, para cumprir a Grande
Comissão de Cristo, é necessário que nós demos mais
prioridade à Palavra de Deus e à oração. Como
observamos, para a preparação
de obreiros, o ensino da Palavra da
Vida e a prática da oração, sempre são essencias, fatores que jamais podem ser negligenciados.
****************************
Imagine comigo, um dia na
Igreja Primitiva, quando Pedro e Tiago estavam conversando. “Sabe, Irmão”, disse Pedro. “Quando o Espírito Santo veio naquele dia e
tantas pessoas se converteram, foi o melhor dia da minha vida!”
“Sim”, disse Tiago. “Jesus disse para a gente ficar orando até o
Espírito viesse, e foi assim mesmo que fizemos!
Nunca me esquecerei de você pregando com tanto fervor e convicção. Não foram suas palavras, mas realmente a
mensagem de Deus, e pronto, 3.000 convertidos!”
Respondeu Pedro: “Me parece que as coisas tem mudado, sabe,
Tiago. Há tantos novos convertidos agora
e todo mundo olha para nós, os apóstolos para fazer tudo, inclusive servir como
garções! Eu não me lembro da útlima vez
que nós 12 reunimos só para estudar a Palavra de Deus, o Velho Testamento, e passar
tempo em oração juntos. João e André me disse que estão com saudades daqueles
tempos também. Agora a gente passa o dia
todo cuidadando desse pessoal. Olhe! Aí vem João agora mesmo...
“Como vai, irmão João? Você tem foga ou está indo para o refeitório agora?” “Estou
de folga e bem cansado de servir tantas pessoas famintas. Sabe o que aconteceu?
Hoje Natanael esqueceu de levar o almoço para aquelas viúvas idosas, sabe, que sempre
ficam sentadas a parte. Ele disse que elas
reclamaram muito! Infelizmente ele não
entendeu quase nada que falaram porque estavam falando grego para ele!”
Pedro tomou a
palavra: “Irmãos! Temos que fazer alguma
coisa. Não é certo negligenciaramos o
ministerio da Palavra e a oração para servir as mesas. Vamos reunir nós 12, junto com os demais
discípulos para discutir este problema e achar uma solução!”
******************************
E foi assim que aconteceu
em Atos 6, onde foi registrado o o resto
da história. Sete homens bem
qualificados foram escolhidos para assumir aquela tarefa importante, a
distribuição diária de alimento. Os
apóstolos, porém, voltaram para dar prioridade àquilo a qual foram chamados, a oração e ao ministério da Palavra. Lucas escreveu o seguinte, mostrando-nos como
isso deu certo: “Assim, a palavra de
Deus espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos...”
III. Conclusão
Sim, Irmãos. O Seminário Cristão Evangélico do Norte tem
uma bela história de 80 anos de funcionamento. Esse projeto que começou com uma visão e uma
oferta de apenas três dólares, deu certo porque essa casa é a obra de Deus, a prova do Seu poder e fidelidade. Também, estamos aqui hoje celebrando seus 80
anos por causa da cooperação, obediência, e fidelidade de muitos servos do Senhor.
Esses servos ficavam sempre ligados à Palavra da Vida, crendo, vivendo, defendendo, e
ensinando essa revelação eterna de Deus.
Eles também se dedicavam à disciplina da oração, assim indicando sua constante dependência de Deus
por tudo no trabalho sublime do excelente preparo de muitos pastores,
missionários e educadores, tudo para a glória de Deus e para o avanço do Seu reino!
Que Deus abençoe ricamente essa casa de
profetas, conferindo à sua
diretoria administrativa, ao seu corpo docente e corpo discente, toda a força,
sabedoria e recursos necessários para completar sua carreira, até a volta de
Cristo, nosso Senhor e Salvador!
Amém!
Pr. Carlos Stoner
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