OPERAÇÃO LAVA JATO E O SANGUE DE JESUS.
A Polícia
Federal com criatividade peculiar a embalar suas ações batizou a operação que
investiga corrupção na Petrobras de ‘Operação Lava Jato’. Decerto pensando na
possibilidade de enxotar de nossa maior empresa pública os corruptos e limpá-la
da nódoa infame ali introduzida com tanta brutalidade pelo PT.
Seguramente a
operação lava-jato minimizará a sanha de muita gente afeita à corrupção, porém
jamais a erradicará. Não digo isto, obviamente, como que a desejar um futuro
sombrio a nosso país, mas fundamentado em duas constatações que flertam com a
permanência dos desmandos políticos.
Em primeiro lugar uma constatação bíblica: a corrupção habita a alma humana desde a
inauguração do pecado no Éden. Com efeito, desde então, a alma humana vive
anestesiada para as virtudes cristãs. São Paulo, movido pelo Espírito Santo,
assevera: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a
Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem,
não há nem um sequer” (Rm. 3:10-12). A solidariedade aos pobres e a
luta por justiça social, representam, via de regra, a ideologia (uso o termo
aqui no sentido estrito usado por Marx) sob a qual subjazem interesses
espúrios.
Em Gênesis 6:15
Deus expõe a grave situação vivenciada pelo homem e a permanente disposição em
continuar em seu caminho de maldade: “Viu o Senhor que a maldade do homem se
havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu
coração”. Calvino descreve a realidade do homem sem Deus como natureza
eivada de “[...] ignorância, fraqueza, torpeza, vaidade e injustiça, as quais não
somente envolveram a sua pessoa, mas também se levantaram contra toda a sua
posteridade. Porque todos os seus sucessores são semelhantes a ele, no qual
eles têm sua origem e de cuja corrupção nasce a deles” (Calvino.
Institutas, vl 1, p. 85).
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