sexta-feira, 12 de maio de 2023

AÇÃO DE GRAÇAS PELA CHEGADA DO INÁCIO PIMENTEL EM PIRACURUCA

 


A Igreja Cristã Evangélica de Piracuruca, fez uma recepção muito acalorada do Pastor Inácio Pimentel como o seu novo pastor neste sábado que passou (06).

O templo ficou lotado com os irmãos da igreja, inclusive pessoas que desde os tempos de pandemia não frequentavam os cultos,  pastores e líderes de igrejas locais, uma caravana de Batalha e Esperantina  e pessoas da cidade como o chefe do executivo municipal e representantes  poder legislativo.  A Diretoria da AICEB Nordeste se fez representar no seu número completo de membros e o ex-pastor da igreja Samuel Paulino.

Foi pregador o Pr. Jaziel Pires da Igreja de Parnaíba.

O Pastor Inácio tem projetos para  o futuro daquela igreja em vários setores, que após ter melhor conhecimento dos irmãos, paulatinamente colocará em ação.   A primeira coisa que já aconteceu foi a mudança do horário dos cultos, que das 19:30h  passou para 18;30h aos domingos e os irmãos estão se adaptando muito bem.

Segundo acordo entre o pastor com a Igreja Aliança em Teresina e a Igreja de Piracuruca, foi assim combinado que o Pr. Inácio ainda ficará dando assistência por algum tempo, isto é, o seu tempo estará por alguns meses dividido entre as duas – tudo feito de comum acordo.



PASTOR, O GUIA GUIADO PELA PALAVRA.

A Igreja de Cristo teve como útero de sua gestação o inigualável amor de Deus pelos pecadores (cf. Jo. 3:16; Rm. 5:8; 1Jo. 3:1-2). Ao resgatar um povo, a fim de ser sua propriedade exclusiva (cf. 1Pd. 2:9), Jesus atribuiu a esta corporação de salvos, o nome de Igreja (cf. Mt. 16:18; 18:17). Convém ressaltar, que, ao ser elevado aos céus, o Senhor concedeu dons aos redimidos, com o objetivo de serem edificados, promoverem a evangelização do mundo e o autocrescimento, enquanto Corpo de Cristo.

Esta verdade se encontra registrada na carta à Igreja em Éfeso 4:11-16. Entre os dons de liderança concedidos por Deus está o de pastores-mestres, cujo papel fundamental consiste no “aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo”, (Ef. 4:12). Tiago, no capítulo 3:1 de sua carta, alerta todos para que não queiram ser mestres, caso não disponham da capacidade de educar a própria língua. Assim se expressou o piedoso irmão de Jesus: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”. Ora, parece óbvio que Deus, ao inspirar Tiago a escrever este alerta, intencionava expor o perigo de alguém ser alçado à condição de mestre, sem a correspondente sobriedade da língua. Quem ensina precisa, obrigatoriamente, ter a língua tatuada com a sabedoria divina.

Paulo, em sua primeira carta a Timóteo, afirma: “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino”. A ênfase da Palavra de Deus, não recai sobre “dobrados honorários”, mas dobrado honorários aos que tomam a Palavra de Deus como instrumento para educar o povo no caminho do Senhor. Neste sentido, se esmeram, sobremaneira, no estudo, interpretação e aplicação da Palavra viva de Cristo aos corações famintos da vontade de Deus.

De tudo o que foi dito, resta claro que Deus forneceu pastores à sua Igreja com o propósito de guia-la (cf. Hb. 13:17,24). Contudo, nenhum pastor está autorizado a guiar o povo de Deus, conforme seus próprios pensamentos, vontades e caprichos. O Senhor deixou a todos nós, sua Palavra, através da qual o povo deve ser pastoreado. Prescindir da Escritura Sagrada e ensinar coisas estranhas, ou não levar o povo aos mananciais mais profundos da Palavra de Cristo, torna o pastor dispensável; porquanto, a igreja precisa se alimentar da Palavra, viver na Palavra e guardar sua esperança pelas promessas da Palavra. Segue-se, pois, que o pastor conforme o coração divino carece de estar inarredavelmente amarrado à Palavra que é “Útil para o ensino, para a repreensão, para correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm. 3:16-17).   

Sem a Palavra, não se conhece Deus e sem conhecimento de Deus, o povo morre. Daí a irrevogável função do pastor: ser homem da Palavra de Deus!            

Rev. Inácio Pimentel

 


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