A Igreja Cristã Evangélica de Piracuruca, fez uma recepção
muito acalorada do Pastor Inácio Pimentel como o seu novo pastor neste sábado
que passou (06).
O templo ficou lotado com os irmãos da igreja, inclusive
pessoas que desde os tempos de pandemia não frequentavam os cultos, pastores e líderes de igrejas locais, uma
caravana de Batalha e Esperantina e pessoas
da cidade como o chefe do executivo municipal e representantes poder legislativo. A Diretoria da AICEB Nordeste se fez
representar no seu número completo de membros e o ex-pastor da igreja Samuel Paulino.
Foi pregador o Pr. Jaziel Pires da Igreja de Parnaíba.
O Pastor Inácio tem projetos para o futuro daquela igreja em vários setores,
que após ter melhor conhecimento dos irmãos, paulatinamente colocará em
ação. A primeira coisa que já aconteceu
foi a mudança do horário dos cultos, que das 19:30h passou para 18;30h aos domingos e os irmãos
estão se adaptando muito bem.
Segundo acordo entre o pastor com a Igreja Aliança em Teresina e a Igreja de Piracuruca, foi assim combinado que o Pr. Inácio ainda ficará dando assistência por algum tempo, isto é, o seu tempo estará por alguns meses dividido entre as duas – tudo feito de comum acordo.
PASTOR, O GUIA GUIADO PELA
PALAVRA.
A Igreja de Cristo teve como útero de sua gestação o inigualável
amor de Deus pelos pecadores (cf. Jo. 3:16; Rm. 5:8; 1Jo. 3:1-2). Ao resgatar
um povo, a fim de ser sua propriedade exclusiva (cf. 1Pd. 2:9), Jesus atribuiu
a esta corporação de salvos, o nome de Igreja (cf. Mt. 16:18; 18:17). Convém
ressaltar, que, ao ser elevado aos céus, o Senhor concedeu dons aos redimidos,
com o objetivo de serem edificados, promoverem a evangelização do mundo e o
autocrescimento, enquanto Corpo de Cristo.
Esta verdade se encontra registrada na carta à Igreja em Éfeso
4:11-16. Entre os dons de liderança concedidos por Deus está o de
pastores-mestres, cujo papel fundamental consiste no “aperfeiçoamento dos santos para
o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo”, (Ef.
4:12). Tiago, no capítulo 3:1 de sua carta, alerta todos para que não queiram
ser mestres, caso não disponham da capacidade de educar a própria língua. Assim
se expressou o piedoso irmão de Jesus: “Meus irmãos, não vos torneis, muitos de
vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo”. Ora, parece
óbvio que Deus, ao inspirar Tiago a escrever este alerta, intencionava expor o
perigo de alguém ser alçado à condição de mestre, sem a correspondente
sobriedade da língua. Quem ensina precisa, obrigatoriamente, ter a língua
tatuada com a sabedoria divina.
Paulo, em sua primeira carta a Timóteo, afirma: “Devem
ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem
bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino”. A
ênfase da Palavra de Deus, não recai sobre “dobrados honorários”, mas dobrado
honorários aos que tomam a Palavra de Deus como instrumento para educar o povo
no caminho do Senhor. Neste sentido, se esmeram, sobremaneira, no estudo,
interpretação e aplicação da Palavra viva de Cristo aos corações famintos da
vontade de Deus.
De tudo o que foi dito, resta claro que Deus forneceu pastores à
sua Igreja com o propósito de guia-la (cf. Hb. 13:17,24). Contudo, nenhum
pastor está autorizado a guiar o povo de Deus, conforme seus próprios
pensamentos, vontades e caprichos. O Senhor deixou a todos nós, sua Palavra,
através da qual o povo deve ser pastoreado. Prescindir da Escritura Sagrada e ensinar
coisas estranhas, ou não levar o povo aos mananciais mais profundos da Palavra
de Cristo, torna o pastor dispensável; porquanto, a igreja precisa se alimentar
da Palavra, viver na Palavra e guardar sua esperança pelas promessas da
Palavra. Segue-se, pois, que o pastor conforme o coração divino carece de estar
inarredavelmente amarrado à Palavra que é “Útil para o ensino, para a repreensão, para
correção, para educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito
e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2Tm. 3:16-17).
Sem a Palavra, não se conhece Deus e sem conhecimento de Deus, o povo morre. Daí a irrevogável função do pastor: ser homem da Palavra de Deus!
Rev. Inácio Pimentel
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