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terça-feira, 14 de agosto de 2018

O FARISEU ANTE AS ABSTRAÇÕES DE JESUS



O FARISEU ANTE AS ABSTRAÇÕES DE JESUS.

Pr. Ignário Pinto
Muito do ensino do Senhor Jesus, sem dúvida, intencionou alcançar pessoas diretas as quais desejava repreender e chamar ao arrependimento. Contudo, menos duvidoso ainda é o fato de muitas de suas palavras terem sido proferidas abstraindo delas pessoas específicas, porquanto eram somente ensinos, repreensões e exortações gerais dirigidas a todos e a ninguém particularmente. No entanto, aplicáveis a cada um na exata medida em que alguém se amoldava ao figurino traçado pelo Senhor.
No sermão do monte, Jesus prega para uma multidão e afirma que seus discípulos são luz do mundo e sal da terra (Mt. 5:13-16); alerta também para que tenham cuidado com os falsos profetas (Mt. 7:15); assinala que os tais sofrerão castigo eterno (Mt. 7:23). É óbvio que ao falar “vós sois o sal da terra e luz do mundo”, Jesus não estava a asseverar que todos, indistintamente, no meio daquela multidão haviam experimentado a graça da salvação, mas que seus verdadeiros discípulos haveriam de se distinguir neste mundo através de características próprias. De igual modo, não podemos concluir que no meio da multidão havia falsos profetas, mas apenas que esta é uma possibilidade real, que em cada contexto há de ser revelar.
Frise-se ainda as palavras de juízo contra as cidades de Betsaida e Corazim (cf. Mt. 11:20-24), em razão de não terem se arrependido. Repare que o juízo de Cristo foca ambas as cidades.  Estaria o Senhor da graça a dizer-nos que nestas cidades nenhuma alma se salvaria? Seguramente esta não era a sua intenção. Por óbvio, não estava a indicar que ambas as cidades eram destituídas de alguma pessoa alcançada pela graça salvadora, mas apenas generalizando um juízo por conta de que a impiedade, incredulidade e rejeição ao Filho de Deus eram marcas patentes nestas cidades. Neste mesmo sentido, observamos Jesus acusar Jerusalém de matar profetas e apedrejar enviados por Deus (cf. Mt.23:37-39). Diante de tal acusação pergunta-se: todos os moradores de Jerusalém mataram, de fato, profetas e enviados por Deus? Certamente não! É somente uma generalização aplicável, no caso concreto, a quem efetivamente realizou o ato criminoso.
Não obstante, o Mestre direcionar parte de seus discursos a pessoas indeterminadas, os fariseus, comumente, tomavam para si as palavras do Senhor; e, não raras vezes, arrastados pelo ódio, vituperavam o Cristo divino. Verifica-se pelo testemunho bíblico que essa postura de vitimização e a consequente reação furiosa assumida pelos fariseus, decorriam fundamentalmente de três razões.
Primeiramente pelo espirito imoderado a revestir o caráter de tais homens. Esta falta de senso de ridículo – pois achavam que eram mais do que realmente eram (cf. Jo. 8:39, 41, 53; 9:27-29,34), e, assim, entendiam que Jesus gastava seu precioso tempo construindo estratégias para espicaça-los – conduzia o fariseu a um comportamento armado. Tudo que o Senhor dizia, lá estavam os fariseus prontos para rebater; afinal, se entendiam como a última Coca-Cola no deserto, quando, na verdade, não passavam de um guaraná Relva.
Em segundo lugar, os fariseus não conseguiam entender as abstrações dos muitos discursos de Jesus porque tinham o coração encharcado de ódio. O ódio cega (Cf. 1Jo. 2:9-11) e embota a mente de tal maneira que eles não conseguiam discernir nada dos ditos do Senhor. Quem odeia perde a noção de ridículo e passa a agir desferindo golpes contra aqueles que, em sua mente esquizofrênica, são inimigos, somente porque suas palavras narram ou descrevem exatamente o que são. Na relação entre Jesus e os fariseus fica evidenciado que o problema não residia no Senhor, que descrevia situações e fatos da vida, mas nos fariseus que, ao verem seus pecados escancarados, se aferravam muito mais à aridez de suas existências; porquanto, o gigantesco orgulho os impedia de se quebrantarem e, por conseguinte, buscarem o perdão do Deus encarnado.
Finalmente, os fariseus se sentiam atingidos pelas palavras flamejantes de Cristo, porque, embora manifestadas a uma audiência indistinta eles se ajustavam perfeitamente ao que Jesus denunciava como vício da alma humana (cf. Mt. 5:5, 16; 23:1-35). Desse modo, ao invés de colocarem a mão na consciência e admitirem para si a verdade proclamada por Cristo, eles se enfureciam muito mais e davam vazão ao que de mais reprovável habita o recôndito do ser humano caído.
Em verdade, ao serem destituídos de moderação e inteligência para perceberem a abstração do discurso de Cristo, os fariseus demonstraram sua monumental incapacidade de articular um diálogo que possibilitasse sua restauração, pois se embrenhavam cada vez mais no fosso do ódio cavado por corações perversos.
Diante do exposto é pertinente sublinhar que opinião, a rigor, se funda em dados empíricos gerais, daí porque, ao analisar determinado fenômeno – o comportamento do ser humano, por exemplo – abstrai-se dessa análise o indivíduo atomizado, pois, trata-se deste, somente enquanto ser amalgamado pelo conjunto de sua espécie. Desse modo, fica a cargo de cada pessoa, em sua subjetividade, sentir-se atingida ou não por aquilo que leu ou ouviu.
Em suma, quando alguém aplica, particularmente para si, uma opinião, fruto da análise geral de um determinado fenômeno, torna-se verdadeiro o dito popular que reza: “se vestiu a carapuça é porque serviu...” Neste caso, só me resta dizer como diz uma sobrinha minha, neopentecostal, ao se encontrar diante de uma situação difícil: “Oh! Jeová! Só Jesus na causa!”




terça-feira, 31 de julho de 2018

A IDENTIDADE DA AICEB E AICEBIANOS CIRCUNSTANCIAIS



A IDENTIDADE DA AICEB E AICEBIANOS CIRCUNSTANCIAIS

Ortega Y Gasset, filósofo espanhol, entende que o ser humano, em razão das permanentes transformações do universo (psicológico, físico e social) que o rodeia, é, por conseguinte, sua própria circunstância. Não há, portanto, neste sentido, a definitividade de um ser, mas somente um ser que vivencia uma dinâmica mudável, transformável..., visto ser ele resultado de sua temporalidade (circunstância).  Neste diapasão, podemos dizer que o ser nunca é, pois está submetido a um processo constante de alteração, corolário do universo circundante em que vive. Assim, é absolutamente impossível a construção de uma identidade. Maquiavel, por sua vez, assinala a temporalidade comportamental do ser humano e afirma que este, age consoante seus interesses mais egoístas entranhados no porão de sua alma. Daí a conclusão do pai da ciência politica de que o Príncipe jamais deveria confiar, de todo, em seus súditos. Desse modo, conclui o celebrado mestre: entre ser amado e temido é preferível ser temido, posto que o temor dissuadiria os falsos, dissimulados, fementidos e mentirosos a não intentarem contra o governante. Ou seja, o temor evitaria que fatores exteriores conduzissem os dissimulados e circunstanciais a se voltarem contra a majestade por causa de interesses pessoais rasteiros.
Na Bíblia, Tiago alerta para um tipo de gente que se assemelha a onda do mar, impelida e agitada pelo vento; nunca é firme e constante, está sempre a mudar de posição. O autor bíblico alerta que esse tipo de gente não merece confiança e nada conseguirá na vida, porquanto, a fé é somente aguada expressão de um caráter duvidoso e de uma personalidade débil (cf. Tg. 1:6-8). Cumpre ressaltar, também, a preocupação do Senhor Jesus quanto a firmeza de caráter dos cristãos veiculada através de suas palavras. O cristão, em hipótese alguma deve tergiversar, ou se esconder atrás de conveniências subjetivas; sua palavra deve ser firme como rocha e inabalável como o céu. O cristão deve dizer sim, quando as circunstâncias exigirem sim;  deve dizer não quando o contexto circundante exigir não. O que passar disso é obra do tinhoso.
Lamentavelmente, a sociedade contemporânea, eivada de relatividades, não valoriza referenciais absolutos e se põe a cultuar valores subjetivistas sujeitos às circunstâncias. Esse fenômeno, a meu sentir, tem alcançado os rincões aicebianos, (não falo aqui de instâncias de governo ou representativas de órgãos). Gente que diz vestir a camisa da AICEB, que defende vorazmente amor e compromisso com a denominação..., porém, todo esse desbragado amor é dosado conforme o vento circunstancial a soprar em sua moleira. Com efeito, se as pessoas que compõem o governo da AICEB, tanto em nível regional como nacional, são de sua simpatia, essa gente se apressa em declarar as mais cândidas manifestações de amor a AICEB; caso contrário, a AICEB se transforma em uma espécie de dama da noite: usada, abusada, desvalorizada e mal amada... Gente assim é  incapaz de diferenciar a AICEB – dotada de um ethos próprio –  das ações de governo duma determinada instância denominacional. Frise-se, todavia, que ações administrativas de governo devem ser criticadas e rechaçadas, caso não se amoldem ao figurino do direito, costume e teologia esposados por esta denominação. De outra parte, atos administrativos de quaisquer espécies emanados da administração, que estejam perfeitamente alinhados, ou não colidam com ordenamento jurídico denominacional, ainda que contrariem os gostos, expectativas e vontades de quem pensa diferente, precisa, por força da unidade denominacional, e, sobretudo, espírito cristão, ser acatado com ânimo de mansidão, humildade e submissão.
O aicebiano verdadeiro não estimula facções; muito menos se posta no campo da oposição gratuita (isso é coisa do capiroto); tampouco vive a reverberar suas insatisfações a procura de discípulos que não admitem a AICEB ser o que ela é, mas querem-na à imagem e semelhança do subjetivismo enviesado que pulsa em seus corações descontentes.
O aicebiano circunstancial não pensa como estadista, mas como oportunista. Para este, não importa o que a AICEB é, enquanto expressão da alma de seu povo, mas o que intenciona que ela seja, ainda que divorciada de seus cânones. Zygmunt Bauman, pensador polonês, acentua que a sociedade em geral vive tempos líquidos. Para Bauman nada resiste ao tempo. As formas, historicamente definidas ruíram e em seu lugar restou a liquidez. Na sociedade líquida inexiste a possibilidade de galvanizar identidades, porquanto, identidade necessita de estruturas sólidas como útero a produzir-lhe vida.
A AICEB não pode fluir ao sabor de aicebianos líquidos e circunstanciais que vivem sob a efervescência de suas almas intranquilas, e, não raras vezes, incontroláveis que almejam redesenhar o arcabouço desta denominação pelas cores subjacentes a interesses que tem aparência de piedade, mas por serem espúrios, são inconfessáveis.

Pr. Ignácio Pimentel Pinto


terça-feira, 27 de setembro de 2016

OPERAÇÃO LAVA JATO E O SANGUE DE JESUS



OPERAÇÃO LAVA JATO E O SANGUE DE JESUS.
A Polícia Federal com criatividade peculiar a embalar suas ações batizou a operação que investiga corrupção na Petrobras de ‘Operação Lava Jato’. Decerto pensando na possibilidade de enxotar de nossa maior empresa pública os corruptos e limpá-la da nódoa infame ali introduzida com tanta brutalidade pelo PT.
Seguramente a operação lava-jato minimizará a sanha de muita gente afeita à corrupção, porém jamais a erradicará. Não digo isto, obviamente, como que a desejar um futuro sombrio a nosso país, mas fundamentado em duas constatações que flertam com a permanência dos desmandos políticos.
Em primeiro lugar uma constatação bíblica: a corrupção habita a alma humana desde a inauguração do pecado no Éden. Com efeito, desde então, a alma humana vive anestesiada para as virtudes cristãs. São Paulo, movido pelo Espírito Santo, assevera: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm. 3:10-12). A solidariedade aos pobres e a luta por justiça social, representam, via de regra, a ideologia (uso o termo aqui no sentido estrito usado por Marx) sob a qual subjazem interesses espúrios.
Em Gênesis 6:15 Deus expõe a grave situação vivenciada pelo homem e a permanente disposição em continuar em seu caminho de maldade: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”. Calvino descreve a realidade do homem sem Deus como natureza eivada de “[...] ignorância, fraqueza, torpeza, vaidade e injustiça, as quais não somente envolveram a sua pessoa, mas também se levantaram contra toda a sua posteridade. Porque todos os seus sucessores são semelhantes a ele, no qual eles têm sua origem e de cuja corrupção nasce a deles” (Calvino. Institutas, vl 1, p. 85).
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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

IGREJAS QUE TRANSFORMAM O MUNDO



IGREJAS QUE TRANSFORMAM O MUNDO

 | Postado sábado, 2 de novembro de 2013

Rev. Ignácio  Pinto
A proposta de a igreja ser instrumento para o mundo, parece ousada, beira à arrogância. Isto obviamente se pensarmos em igreja como instrumento meramente humano. Todavia, antes de sua dimensão institucional, a igreja é espiritual; Carrega em seu genes o poder do Espírito Santo que a faz ousada na proclamação de sua mensagem.
Ao propor-se como canal de transformação, cada cristão apresenta-se como alguém que impactado pelo evangelho da graça, experimenta uma nova dimensão de  vida. Não é uma vida religiosa com ênfase em valores legalistas ou mesmo divorciada das demandas deste mundo. Pelo contrário, deve ter seus pés fincados no chão e olhos abertos a fim de detectar as necessidades das pessoas.
Jesus orou pedindo ao Pai que não retirasse seus discípulos do mundo, mas que os livrasse do mal. Eis aí, portanto, a grande missão da igreja: viver no mundo. E, neste sentido ela deve ser mundana. Sente as carências, dores e dilemas de um mundo totalmente alienado dos céus.Deste modo, a igreja se torna parceira do mundo, pois não somente ressalta seus pecados, mas ajuda-o a reconhecer o caminho deixado por Jesus. A ela compete o papel de ensinar que a corrupção, a imoralidade, o consumismo, o uso de drogas, o acúmulo de riqueza, a pobreza decorrente, a idolatria, a violência, as guerras e etc., são todos valores anti-reino.
Associada a este papel pedagógico, está a própria vida da igreja, Ela não pode ensinar, se não vive radicalmente para o Senhor Jesus. Seu ensino deve ser a verbalização daquilo que o mundo enxerga. Ensino transformador passa inescapavelmente por vidas que não são apenas ideais, mas reais.
A igreja é o sal deste mundo. Conserva, dá sabor e mantém um relacionamento equilibrado. Influencia, jamais é influenciada. Marca presença no mundo e por ele é respeitada. Nas palavras de Jesus, a igreja, embora parceira do mundo, não se contamina com o seu mal.
No fim, o mundo pode até odiá-la, mas por vê-la coerente, haverá sempre de respeitá-la. Esta é a porta para que ele seja transformado.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PT o Partido do Aborto

         “Ubi PT, ibi abortus” (onde está o PT, lá está o aborto), já dizia um velho provérbio chinês criado pelo Professor Humberto Leal Vieira, presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e membro da Pontifícia Academia Pró-Vida.

A história do aborto no Brasil confunde-se com a história do PT e de outros partidos de índole comunista, como o PC do B e o PPS.
Coube ao PT em 1989 a “glória” de ter instalado no município de São Paulo o primeiro (des)serviço de aborto financiado com o dinheiro público (Portaria 692/89). Isso ocorreu enquanto Luiza Erundina (do PT) era prefeita e enquanto Eduardo Jorge (do PT) era secretário de saúde.

sábado, 6 de outubro de 2012

DILMA ROUSSEFF, A ISLAMOFOBIA E A ESQUERDA CRISTOFÓBICA.

                                                                Rev. Inácio P. Pinto

Em recente discurso feito na Assembleia da ONU, a presidentE (presidentE mesmo e não presidentA como querem os ideólogos da esquerda imbecilizante) Dilma Rousseff alertou o mundo a abandonar o que ela chamou de islamofobia. Para ela o mundo ocidental de cultura historicamente cristã tem acossado os adeptos da religião de Maomé. Esta realidade, por certo, em nome da justiça e da proteção dos indefesos e pacíficos maometanos, não pode medrar no terreno das democracias ocidentais controladas pelos perversos cristãos.
Diante da autoridade quase oracular da presidenta, digo, presidente do Brasil, pus-me a perguntar o que seria essa tal islamofobia? E mais, se esta islamofobia é verdadeira ou somente produto do esvaziamento da agenda esquerdista que procura preenchê-lo com assuntos que indisfarçavelmente incomodam o grande timoneiro da democracia no mundo: Estados Unidos da América? Ou ainda, se é simplesmente uma estratégia da presidente, que nas relações internacionais não deseja problemas com o Islã?
Não sei obviamente o que se passa na cabecinha de nossa presidente, contudo, julgo que essa islamofobia só existe como preenchimento do vácuo em seus neurônios, posto que a realidade do ocidente e oriente depõe contra o alerta de nossa Dilma.
Islamofobia é fobia contra o Islã. Ora, fobia é patologia psíquica. É comportamento de quem odeia e procura destruir o outro, ou alguma coisa, por conta de um gigantesco medo que habita o mundo de suas imaginações. O medo é real, porém o que leva a pessoa a desenvolver este medo não. Daí ser a fobia, portanto, construção psíquica d’uma mente enferma.
O dicionário Aurélio diz que fobia é “aversão irreprimível” “aversão instintiva” “hostilidade instintiva”. De fato, tudo que nos causa medo torna-se objeto de nossa aversão e hostilidade, como mecanismo natural de autoproteção. O problema é que a fobia é medo que se desdobra em aversão hostil, sem necessariamente um perigo ou ameaça reais. É coisa apenas da cabeça.
Neste sentido, ao apresentar na ONU "nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais"; a presidente Dilma acusou o ocidente de ser hostil aos muçulmanos em decorrência de enfermidade psíquica geradora de preconceito. Ou seja, o preconceito contra o Islã não passa de frescurinhas das mentes doentias dos ocidentais; afinal, o Islã é tão bonzinho quanto a Madre Teresa de Calcutá e tão inofensivo quanto um ursinho de pelúcia. Só podia ser coisa da Dilma!
Ora, não obstante, um exército de muçulmanos moderados fazerem coro ao discurso de tolerância e boa vizinhança, a realidade nua e crua é que muitas barbáries têm sido perpetradas contra a civilização ocidental por muçulmanos. Vide por exemplo o ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos, que além de ceifar vidas inocentes disseminou a cultura do medo entre os povos. Este medo é real ou pura reação preconceituosa, hem! Dona Dilma?
E o que dizer de centenas de milhares de cristãos mortos, perseguidos, banidos, severamente castigados, simplesmente por que decidiram, por convicção pessoal, abandonar a fé islâmica e abraçar o cristianismo? E a cabeça de pastores e missionários colocada a prêmio na Indonésia por terem cometido o crime de serem seguidores de Cristo? E a ausência total de liberdade de se pregar ou ensinar acerca de outra religião em países islâmicos? Seria tudo isso, apenas devaneios de mentes inebriadas pela ideologia anglo/americana?
De outra parte, nos deparamos no ocidente com uma pujante política de tolerância consubstanciada no primado da democracia. Liberdade! Liberdade! Oh! bendita liberdade! Liberdade de culto. No ocidente cultua-se quem e o que se quiser. Liberdade de organização e construção de novas religiões e templos, inclusive os dedicados ao capiroto. Liberdade de expressão: fala-se mal de Deus, de Cristo. Fazem-se charges de Jesus, colocando-O em situação extremamente ridícula; como a que Ele, pendurado na cruz, é chamado por Maria Madalena para fazerem saliência. E o que dizer de vídeos onde Jesus é apresentado como gay promíscuo e afetado?
Com efeito, a própria declaração da presidente Dilma na ONU é prova cabal de que no Ocidente inexiste preconceito contra o Islã. Após sua declaração, não apareceu nenhum cristão ameaçando jogar bomba no palácio presidencial; tampouco, surgiram cristãos ensandecidos prometendo morte à presidente. Duvido que ela faça, numa assembleia de países islâmicos declaração do tipo "nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito cristofóbico em países orientais”; sem que tal declaração tenha consequências gravíssimas.
Por que dona Dilma não apresenta protestos veementes contra a cristofobia dos países islâmicos? Por que do alto de seu senso de justiça ela não repercute na ONU os assaques ao cristianismo em todo o mundo, e, sobretudo, nos países islâmicos? Sobre isto dona Dilma é silente...
Rev. Inacio P. Pinto
Como dito antes, fobia é enfermidade da mente. Ao acusar o mundo ocidental, (constituído em sua maioria esmagadora por cristãos), de islamofóbico, nossa maior autoridade de governo chamou todo mundo de doente, por conseguinte, necessitado de tratamento. Ora, ora senhora Presidenta seja pacienta e não encha nossos ouvidos com a verborragia desse esquerdismo cristofóbico

Rev. Inácio Pimentel Pinto é Pastor da Primeira Igreja Cristã Evangélica de Teresina PI 
Presidente da Diretoria da AICEB Região Nordeste
 

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