O C R I S T I A N I S M O D I V
I D I D O
A diferença entre o
cristianismo e outras religiões é algo muito natural e normal, pois cada
religião segue suas respectivas doutrinas. O que assusta, e ficou muito claro
na eleição presidencial deste ano no Brasil, foi perceber que dentro do
cristianismo, estranhamente aconteceu um grande “racha”, não porque simplesmente
uma parte preferiu o partido “A” e outra o partido “B”. Algo muito preocupante
foi a divisão centrada muito mais na questão ideológica de quem defende a
esquerda e os verdadeiros seguidores da doutrina do cristianismo, alicerçada
nas Escrituras Sagradas. Em razão da constatação desse fato, o embate foi muito
mais espiritual do que político, considerando as propostas e crenças dos dois candidatos
postulantes ao cargo. Focando o lado do cristianismo, não temos nenhuma dúvida
de que a Palavra de Deus é o árbitro que norteia a vida do cristão. Na oração
sacerdotal de Cristo ele disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a
verdade” (Jo 17:17). Jesus também disse: “Ninguém pode servir a dois senhores”
(Lc 16:13a) e “Quem não é por mim é contra mim e quem comigo não ajunta,
espalha” (Mt 12:30).
Sempre que me referia à
crise deixada pela esquerda, nos treze anos de seu desastroso, corrupto e perverso
governo, acrescentava à crise moral, ética e econômica, a crise espiritual. Esta crise ficou claramente constatada pelo
resultado final do pleito. Aliás, já nas pesquisas de intensões de votos entre
os cristãos, estranhamente os índices a favor do candidato da esquerda, cuja a
ideologia contraria radicalmente a doutrina das Escrituras Sagradas, girava em
torno de 40%. Em razão desse estranho quadro, aconteceram muitos embates dentro
das próprias igrejas cristãs e entre irmãos com opiniões conflitantes. Como
pessoas que seguem a Doutrina Cristã poderiam apoiar um programa de governo que
é a favor do comunismo (ateísmo), do homossexualismo, da liberação das drogas,
da ideologia de gênero, da legalização do aborto, além da corrupção generalizada,
cujo resultado levou políticos, ministros, tesoureiros, empresários, uma
presidente ao impeachment e outro à prisão? O resultado final, dada a
participação dos cristãos e cidadãos de bem, não poderia ser apenas de 55% a
45% a favor do vencedor. E agora, o que farão esses milhares de cristãos defensores
da esquerda, considerando que o cristão deve orar pelos nossos governantes? Aliás,
muitos desses eleitores cristãos ainda hoje demonstram ódio pelo presidente
eleito, um cidadão temente a Deus, ficha limpa, defensor da pátria e da família
e apoiador de princípios cristãos. Será que essa revolta é porque ele é firme e
mostra-se revoltado com esse quadro espiritual, moral e econômico que
atravessamos? Qual é o cidadão de bem e temente a Deus que também não está
revoltado com esse quadro? O próprio Jesus, quando se deparou com os ladrões
negociando fraudulosamente dentro do Templo em Jerusalém, também se mostrou
revoltado e até usou um chicote para expulsá-los, inclusive, derrubando suas
mesas (Jo 2:14-15). E Jesus, o Filho de Deus (o próprio Deus), não pecou por ter
agido de forma tão “violenta”. Com certeza Deus também não está satisfeito com
o nosso país! O alerta que fica é que a Palavra de Deus diz ainda que devemos
nos afastar e não nos associar com pessoas que não estão alinhadas com as
Escrituras Sagradas (II Ts 3:6; 14; II
Jo 9-11).
Aos irmãos que ainda
insistem em defender a esquerda e sua ideologia demoníaca, não há outra atitude
a tomar a não ser retroceder arrependido, agradecendo a Deus pelo livramento
que nos deu. Eu confesso que votei no Lula lá no início do seu governo acreditando
em seu discurso. Quando percebi que sua vida prática não batia com sua teoria e
que o “projeto de poder” do seu partido está recheado de pontos que são
totalmente opostos à Palavra de Deus, me afastei e sei que o Senhor me perdoou
por minha falta de cuidado. Neste mundo não existe ninguém que seja totalmente
perfeito e podemos cometer erros, mas não devemos permanecer no erro. Jesus não
condenou a mulher adúltera mas lhe recomendou: “Vai e não peques mais...” (Jo
8:11b). O emprego, os bens materiais, a
própria vida e as preferências políticas passarão. O que vai prevalecer no
final da vida é o compromisso e fidelidade ao nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo!
Belém-Pa, Novembro/2018
Humberto Jônatas Jorge Miranda – ICE Marco.