terça-feira, 31 de maio de 2011

A LEGALIZAÇÃO DO ERRO



A  LEGALIZAÇÃO  DO  ERRO

            Estamos vivendo um dos piores momentos da história do nosso país. Ninguém pode negar que o atual governo tem contribuído de forma significativa para estarmos nessa lamentável situação. Vamos esquecer um pouco a questão da corrupção impregnada em praticamente todos os setores das instituições públicas, o que tem colocado a saúde, a educação e a segurança em níveis inaceitáveis.
A questão mais grave no momento se refere à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)  oficializando a heresia que reconhece também como entidade familiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. 
sso é uma devastadora bomba no seio da já enfraquecida família brasileira. O difícil foi entender a postura de juízes que se dizem cristãos ferindo claramente as Escrituras Sagradas, indo de encontro à doutrina que dizem seguir. A desastrosa decisão do Supremo feriu com uma cajadada só as duas constituições que nos regem. A Constituição Federal de 1988, que reconhece a referida união estável apenas entre um homem e uma mulher, e a “Constituição Espiritual” que norteia a vida do cristão, a Bíblia Sagrada, que condena de forma veemente esse tipo de relacionamento contrário àquilo que Deus estabeleceu.  
Quando Deus criou todas as coisas, criou também o homem e a mulher, conforme relata o livro de Gênesis, capítulo 1, verso 27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Ratificando tal fato, no capítulo 2 do mesmo livro, verso 24, temos o seguinte relato: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (a formação da família). Ainda sobre o tema, as Escrituras Sagradas, em Romanos capítulo 1, versos 26 e 27, declaram: “Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza. Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”. Como se observa, não há contradição na Palavra de Deus quanto ao assunto e ninguém tem o direito de estabelecer leis que desconsiderem nossa Lei Maior, a Lei de Deus. Entretanto, Ele não criou robôs e nem bonecos teleguiados e o homem (no sentido genérico) foi criado com o atributo do livre arbítrio, podendo tomar suas próprias decisões, sendo que um dia prestará contas diante de Deus das decisões tomadas (Romanos 14:12).
É preciso deixar bem claro que não podemos discriminar ou perseguir quem está agindo de forma contrária aos princípios divinos. Independentemente de seus estilos de vida, todos devem ser tratados com amor e de forma respeitosa. O grande julgador e responsável pela condenação aos infratores não perdoados é o Soberano Deus, que ama incondicionalmente todos os pecadores, não rejeitando nenhum deles. Mas, apesar desse amor, vale registrar que Deus não aceita e abomina toda e qualquer sorte de pecado.
 Na sequência dessa esdrúxula decisão do Supremo, o governo quer aprovar a PLC 122 que pretende enquadrar como criminosos os que se opuserem à prática homossexual. As mentes “brilhantes” do governo fazem uma grande confusão entre a CRÍTICA, perfeitamente legal em um país democrático, e a DISCRIMINAÇÃO, crime inaceitável. No Brasil, por exemplo, podemos criticar os traficantes, os assaltantes, os assassinos, os pedófilos, as prostitutas, os corruptos etc. A tal PLC proíbe a crítica à prática homossexual, um pecado semelhante a qualquer outro, segundo a Bíblia. A Igreja Evangélica, comprometida com a doutrina bíblica, precisa corajosamente soltar a voz contra esse absurdo que visa desestruturar ainda mais a família. Os cristãos deste país não podem calar a boca e devem sim continuar combatendo, com base na Bíblia, toda sorte de prática pecaminosa com amor e respeito. E isso de forma alguma pode ser enquadrado como homofobia.
Finalmente, uma outra questão absurda dentro do tema é uma cartilha já denominada de “kit gay” preparada pelo governo para ser distribuída nas escolas públicas (quase 2 milhões de reais do nosso dinheiro). Um material que certamente incentivará ainda mais a prática homossexual entre crianças, adolescentes e jovens. Vamos unir nossas forças para combater mais essa heresia, protegendo a instituição mais importante criada por Deus que foi a família formada pela união matrimonial entre um homem e uma mulher e respectivos filhos.              
             A saída para a nossa redenção moral e espiritual é continuar propagando cada vez mais as verdades contidas na Palavra de Deus, o único instrumento que pode transformar o homem, tornando-o assim filho de Deus. Somente dessa forma o nosso Brasil pode almejar um lugar digno onde não apenas esteja em destaque a questão econômica, social e financeira, mas principalmente a moral, a ética e o temor a Deus (respeito e honra)! O brasileiro já não suporta mais tantos desmandos cometidos pelas autoridades governamentais. Ajudaria bastante também ter mais sabedoria em tempos de eleição.
                       
Humberto Jônatas Jorge Miranda  -  Igreja Cristã Evangélica do Marco – Belém-Pa.

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