sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Voltando de Grajaú


Voltando da festa do Centenário da Igreja Cristã Evangélica de Grajaú, passei por Barra do Corda, onde demorei um pouco para matar a saudade.
No meu tempo a igreja era assim
Em 1966 cheguei àquela acolhedora cidade para estudar no Internato Maranata, a antiga Escola dos Inglêses, como era conhecida pelos mais  idosos. Eu tinha saído da adolescência e como eu vinha de uma pequena congregação mal assistida pela igreja mãe, tudo no Maranata era novidade. Como me mostrava muito interessado, alguns professores me deram oportunidade e comecei a aprender a cantar no coral nas épocas de semana santa e formaturas. Destaquei-me nas aulas de música e podia reger os hinos  muito bem... 
Quando cheguei à Barra do Corda, logo fui visitar o antigo Internato. Como está tudo diferente! Meu filho Davi Samuel andava comigo.  Mostrei a ele o antigo 

Tabernáculo 1966
Lucimar  no antigo portão de entrada (mata burro)
Tabernáculo, local onde nós, alunos internos íamos todas as noites preparar as nossas  tarefas escolares, sempre vigiados  um  professor amaricano, " um gringo" como assim chamavámos escondidos deles, porque  eles não gostavam.  Entrei no Tabernáculo...  fiquei emocionado... quantas lembranças!    contemplei os antigos locais onde ficavam as casa Saudade, Vitória, Esperança, Alegria... no local da casa do diretor hoje existe um  grande reservatório dágua da CAEMA (Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão)  Vi de longe o prédio da escola... visitei a Bendita, o antigo refeitório, hoje uma casa nova onde se hospedam e estudam os índios. Virou uma escola indígena mantida pela MEIB (Missão Evangélica aos Indios do Brasil)   Como o tempo estava passando, tirei fotos e fomos para a cidade, onde também  fotografei a fachada da Igreja, na Rua Arão Brito. O meu último ano que passei estudando no Escola Normal  Ginasial Maranata, fiquei morando na cidade a convite do meu amigão Adão Barros Carreiro. Em outro lugar contarei como nós ficamos amigos e vou contar algumas proesas nossas.  
A Igreja de Barra do Corda, que é conhecida como uma das igrejas mais antigas da AICEB, pouco mudou.
Quantas pessoas por ali passaram, inclusive eu, durante um ano, quando me tornei presidente do Departamento de Mocidade sendo o líder 100 jovens. O nosso coral, na regência do Vidalgan,  foi um dos mais famosos da época.  Tinha que continuar a viagem, pois ia pregar à noite em Caxias, na igreja do meu amigo Adão.  Depois conto mais no livro que estou escrevendo.
Posei para foto com alguns índios lá na Bendita

O Tabernáculo me trouxe muitas lembranças
Lembrei-me da minha formatura naquele palco

No meu tempo a igreja só tinha uma porta e a rua não era pavimentada



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