Repórter de Deus: Pastor Luís, o irmão pode fazer um breve balanço da sua gestão como presidente desta região?
Pr. Luiz Pinheiro: Eu quero agradecer a Deus e a você por esta oportunidade. Durante estes oitos anos assumimos o desafio de dirigir a região com uma visão: de aproximar as igrejas e melhorar o seu desempenho. Quando assumimos a presidência nós tínhamos 25 igrejas organizadas. Dentre elas tínhamos 4 fechando as portas, sem considerarmos que 4 igrejas já haviam deixado a AICEB. Conseguimos, nestes dois mandatos, com a graça do Senhor, com o trabalho de obreiros que abraçaram o desafio, recuperar essas igrejas. Para você ter uma ideia, nesta convenção, das 4 recuperadas, três receberam o certificado de fidelidade nas contribuições denominacionais. Ressalto que das 25 igrejas que recebemos no início da nossa gestão, hoje estamos entregando com 34. Um acréscimo de 9 igrejas e mais três campos missionários. Uma coisa que também me alegrou foi a aproximação da diretoria regional das igrejas e dos obreiros. Tivemos um diálogo muito aberto, orientandos os obreiros quanto a procedimentos administrativos, a procedimentos dentro da legalidade dos nossos documentos.
Repórter de Deus: Quais as maiores dificuldades encontradas durante esse tempo?
Pr. Luíz Pinheiro: Nós recebemos a região em 2004. No primeiro biênio, só 6 igrejas receberam certificados de fidelidade denominacional no envio das cotas. Tenho lembrança que naquela convenção um delegado se levantou e lastimou pela situação frisando que estava com vergonha do orçamento da região, pois estava abaixo do orçamento da igreja que representava. A maior dificuldade foi financeira. As igrejas não enviavam suas contribuições. Tínhamos os campos missionários que precisavam ser estruturados, igrejas no processo de recuperação que precisavam de ajuda para sustento de obreiro. Uma igreja não podia pagar nem a mudança do seu novo pastor, lembro-me. Outra dificuldade foi o distanciamento das igrejas com a diretoria. A diretoria era como se fosse uma delegacia de polícia, as igrejas só a procuravam na hora de um problema.
Aguarde a continuação da entrevista.
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