Repórter de Deus: O número de igrejas presentes nas últimas convenções é animador?
Pr. Luíz Pinheiro: Quando fui eleito em 2004, das 25 igrejas, só 16 delas estavam representadas naquela convenção. Finalizando nossa administração agora em 2012, das 34 igrejas, 33 estiveram presentes e os três campos missionários. Criamos o departamento de crianças e já se realizaram 7 acampamentos bem sucedidos. Todos os eventos nacionais a região se fez representar pela maioria de suas igrejas.
Repórter de Deus: Como foi o empenho das igrejas no envio das cotas e ofertas de missões?
Pr. Luiz Pinheiro: Em 2006 quando decidimos outorgar certificados de fidelidades das contribuições às igrejas, 6 igrejas foram contempladas; em 2008, 15 igrejas receberam o certificado, em 2010 19 igrejas e agora em 2012 das 34 igrejas 25 delas foram contempladas com o certificado de fidelidade financeira. No ano que recebemos a região em 2004, nós alcançamos do alvo 55% apenas. Em 2009 nós fomos a região que mais ultrapassamos o alvo com 159%. Tivemos uma baixa, mas estamos alcançando todos estes anos ultrapassando com 53%, 43%. Houve sim, um crescimento significativo
Repórter de Deus: O ano que vem será ano de eleição da diretoria geral. Parece que já existe alguma preocupação por parte de alguns seguimentos. O que o irmão diz sobre o assunto?
Pr. Luiz Pinheiro: Eu entendo que a diretoria geral é uma representação das regiões. Eu falo como ex-presidente desta região e como ministro da denominação. Desejo que as chapas que venham concorrer e a que seja vencedora seja composta por representação das regiões. Sei que as vezes não é possível, até mesmo por falta de qualificação técnica como no caso da tesouraria. E ainda, que sejam homens de visão e que tenham qualidades de gestores. Precisamos avançar mais com uma visão de futuro mais ampla. Outra coisa, precisamos ver se os concorrentes serão homens que tenham desenvolvido bom trabalho em suas regiões. Que tenham provado ser capazes.
Repórter de Deus: Você dava tempo integral na diretoria, agora voltará a pastorear?
Pr. Luiz Pinheiro: Eu amo o ministério. Deus me chamou para o ministério. Completei neste ano 21 anos de ministério de tempo integral e nos últimos quatro anos que fui presidente fui presidente com tempo integral. Sempre tive a consciência que desempenhava um ministério pastoral na presidência da região, pregando nas igrejas, prestando cursos às igrejas, visitando os pastores orando com eles. Era um ministério pastoral. Hoje volto ao pastorado local, como pastor da Igreja em Cametá. Estou grato pela igreja ter me escolhido, ter me esperado 6 meses até me desincompatibilizar com o meu mandato. Volto com muita alegria e visão do ministério pastoral.
Quero fazer aqui um comentário sobre o tempo integral:
Quando se olha uma gestão, se diz que a cadeia produtiva é recurso, mais pessoal, mais trabalho que dá igual a resultado. Você pode ter uma sala cheia de dinheiro, os melhores recursos financeiros ou humanos, mas se você não tem pessoal, você não consegue a produção. Se você tem recursos tem pessoal e esse pessoal não trabalha, você não tem produção, porque a cadeia produtiva é recurso + pessoal + trabalho = a resultado. Para que a gente tenha trabalho precisamos ter pessoas; para que as pessoas trabalhem a gente precisa dar tempo prá elas... então, para mim as diretorias tanto geral como regionais são órgãos importantes na gestão da nossa denominação. Para que a gente possa exigir delas e esperar o melhor trabalho, não podemos ter nesses órgãos pessoas que dão só do que sobra do seu tempo, quando sobra, porque na atual conjuntura do mundo em que vivemos não sobra tempo prá ninguém, porque se você tem uma função você se dedica a ela. O desenvolvimento que ocorreu nesses anos ele se deu com tempo integral. Tenho este sonho que a denominação um dia possa ter todos os seus presidentes regionais de tempo integral e quem sabe até os presidentes de departamentos e assim teremos melhor produtividade porque assim é a cadeia produtiva.
Repórter de Deus: O que você deseja à nova diretoria regional amazônica?
Pr. Luiz Pinheiro: Muito sucesso. Mas eles têm desafios também a vencer. As igrejas estão estáveis e funcionando muito bem, cada uma com o seu obreiro, cada uma vivendo um bom momento, mas isto custou muito prá nós. Mas a nova diretoria precisa melhorar a gestão e dar mais qualidade à gestão e olhar com visão de avanço. E quero aproveitar esta oportunidade que o Repórter de Deus me dar e dizer à região e denominação que a partir de agora começa uma nova gestão. Não quero que ninguém fique pensando que a nova diretoria é uma representação da gestão Luiz Pinheiro, que não é. É uma continuidade sim, de um trabalho realizado, mas é uma nova gestão com suas metas e desafios.
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