Rev.
Inácio P. Pinto
Em recente discurso feito na Assembleia
da ONU, a presidentE (presidentE mesmo e não presidentA como querem os ideólogos da esquerda
imbecilizante) Dilma Rousseff alertou o mundo a abandonar o que ela chamou de islamofobia. Para ela o mundo ocidental
de cultura historicamente cristã tem acossado os adeptos da religião de Maomé.
Esta realidade, por certo, em nome da justiça e da proteção dos indefesos e
pacíficos maometanos, não pode medrar no terreno das democracias ocidentais
controladas pelos perversos cristãos.
Diante da autoridade quase oracular da
presidenta, digo, presidente do
Brasil, pus-me a perguntar o que seria essa tal islamofobia? E mais, se esta islamofobia
é verdadeira ou somente produto do esvaziamento da agenda esquerdista que
procura preenchê-lo com assuntos que indisfarçavelmente incomodam o grande
timoneiro da democracia no mundo: Estados Unidos da América? Ou ainda, se é
simplesmente uma estratégia da presidente, que nas relações internacionais não
deseja problemas com o Islã?
Não sei obviamente o que se passa na
cabecinha de nossa presidente, contudo, julgo que essa islamofobia só existe como preenchimento do vácuo em seus
neurônios, posto que a realidade do ocidente e oriente depõe contra o alerta de
nossa Dilma.
Islamofobia
é fobia contra o Islã. Ora, fobia é patologia psíquica. É comportamento de quem
odeia e procura destruir o outro, ou alguma coisa, por conta de um gigantesco
medo que habita o mundo de suas imaginações. O medo é real, porém o que leva a
pessoa a desenvolver este medo não. Daí ser a fobia, portanto, construção
psíquica d’uma mente enferma.
O dicionário Aurélio diz que fobia é “aversão irreprimível” “aversão instintiva” “hostilidade
instintiva”. De fato, tudo que nos causa medo torna-se objeto de nossa
aversão e hostilidade, como mecanismo natural de autoproteção. O problema é que
a fobia é medo que se desdobra em aversão hostil, sem necessariamente um perigo
ou ameaça reais. É coisa apenas da cabeça.
Neste sentido, ao apresentar na ONU "nosso
mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países
ocidentais"; a
presidente Dilma acusou o ocidente de ser hostil aos muçulmanos em decorrência
de enfermidade psíquica geradora de preconceito. Ou seja, o preconceito contra
o Islã não passa de frescurinhas das mentes doentias dos ocidentais; afinal, o Islã
é tão bonzinho quanto a Madre Teresa de Calcutá e tão inofensivo quanto um ursinho
de pelúcia. Só podia ser coisa da Dilma!
Ora, não obstante, um exército de
muçulmanos moderados fazerem coro ao discurso de tolerância e boa vizinhança, a
realidade nua e crua é que muitas barbáries têm sido perpetradas contra a
civilização ocidental por muçulmanos. Vide por exemplo o ataque às torres
gêmeas nos Estados Unidos, que além de ceifar vidas inocentes disseminou a
cultura do medo entre os povos. Este medo é real ou pura reação preconceituosa,
hem! Dona Dilma?
E o que dizer de centenas de milhares de
cristãos mortos, perseguidos, banidos, severamente castigados, simplesmente por
que decidiram, por convicção pessoal, abandonar a fé islâmica e abraçar o
cristianismo? E a cabeça de pastores e missionários colocada a prêmio na
Indonésia por terem cometido o crime de serem seguidores de Cristo? E a
ausência total de liberdade de se pregar ou ensinar acerca de outra religião em
países islâmicos? Seria tudo isso, apenas devaneios de mentes inebriadas pela
ideologia anglo/americana?
De outra parte, nos deparamos no
ocidente com uma pujante política de tolerância consubstanciada no primado da
democracia. Liberdade! Liberdade! Oh! bendita liberdade! Liberdade de culto. No
ocidente cultua-se quem e o que se quiser. Liberdade de organização e
construção de novas religiões e templos, inclusive os dedicados ao capiroto. Liberdade de expressão:
fala-se mal de Deus, de Cristo. Fazem-se charges de Jesus, colocando-O em
situação extremamente ridícula; como a que Ele, pendurado na cruz, é chamado
por Maria Madalena para fazerem saliência. E o que dizer de vídeos onde Jesus é
apresentado como gay promíscuo e afetado?
Com efeito, a própria declaração da
presidente Dilma na ONU é prova cabal de que no Ocidente inexiste preconceito
contra o Islã. Após sua declaração, não apareceu nenhum cristão ameaçando jogar
bomba no palácio presidencial; tampouco, surgiram cristãos ensandecidos
prometendo morte à presidente. Duvido que ela faça, numa assembleia de países islâmicos
declaração do tipo "nosso mais veemente repúdio à
escalada de preconceito cristofóbico
em países orientais”;
sem que tal declaração tenha consequências gravíssimas.
Por que
dona Dilma não apresenta protestos veementes contra a cristofobia dos países
islâmicos? Por que do alto de seu senso de justiça ela não repercute na ONU os
assaques ao cristianismo em todo o mundo, e, sobretudo, nos países islâmicos?
Sobre isto dona Dilma é silente...
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Rev. Inacio P. Pinto |
Como dito
antes, fobia é enfermidade da mente. Ao acusar o mundo ocidental, (constituído
em sua maioria esmagadora por cristãos), de islamofóbico,
nossa maior autoridade de governo chamou todo mundo de doente, por conseguinte,
necessitado de tratamento. Ora, ora senhora
Presidenta seja pacienta
e não encha nossos ouvidos com a verborragia desse esquerdismo cristofóbico
Rev. Inácio Pimentel Pinto é Pastor da Primeira Igreja Cristã Evangélica de Teresina PI
Presidente da Diretoria da AICEB Região Nordeste