terça-feira, 10 de maio de 2016

TESTEMUNHOS QUE EDIFICAM




Dentre as experiências do Pr. Marcelo Oliveira, obreiro  da região nordeste da AICEB, que cuida do campo missionário em Porto – PI. através do seu relatório a que passo relatar, esta  me chamou a atenção.

Em suas visitas pelos interiores do município, o pastor conheceu a localidade Guabirabas,  um povoado distante da sede cerca de 10 quilômetros.  Em visitas às casas da localidade conheceu um antigo morador o  lavrador aposentado Francisco das Chagas Pereira.

 “Ao me encontrar no território na minha tarefa de evangelismo acabei passando em sua residência e ali começamos uma amizade”.  Declara o religioso.

Uma vez em visita à localidade em companhia do Pr. Marcelo, conheci também o dito homem.  Fiquei deveras condoído ao vê-lo na condição em que estava.  Paralítico há 15 anos,  Francisco vive sobre um leito e para amenizar o sofrimento das feridas causadas pela posição, os parentes  lhe ofereceram um colchão dágua.

”Da  cintura para baixo ele não sente absolutamente nada”  Vivia com o semblante muito triste  e sem esperança”, frisa   Marcelo. 

Após ser evangelizado Francisco hoje é uma nova criatura em Cristo Jesus. Sua conversão  é um exemplo vivo do que Cristo faz na vida de um pecador. 

“Antes de adoecer eu era um homem que gostava de xingar as pessoas e era agressivo e continuei assim por muito tempo e mais, bebia e fumava revoltado com a vida por não poder me locomover”  declara Francisco.

Segundo o Pr. Marcelo Oliveira, quando Francisco respondeu o apelo, aceitando Jesus na sua vida percebeu a sua rápida transformação.  “Na mesma hora, Pr. Lucimar,  foi impressionante; Ele agora é um homem alegre e sempre que mandamos busca-lo na sua comunidade  que fica distante da cidade, ele  vem cheio de júbilo.  Já foi batizado e agora vive dando um bom testemunho no lugar.

O irmão Francisco precisa de uma cadeira rodas para facilitar mais um pouco a sua vida. Se você for tocado por Deus para ajuda-lo, entre em contato conosco. Repórter de Deus (pr.lucimarrocha@hotmail.com)





sexta-feira, 6 de maio de 2016

SEPARADO PARA O EVANGELHO DE DEUS



Pr. Enoque Vieira de Santana


Pr. Enoque Santana
 
Nasci onde nasceu a primeira congregação da história da AICEB. Meus pais eram de família humilde e pobre, como quase todos os moradores do Centro dos Protestantes: eram camponeses Quando eu tinha 6 anos mudaram-se daquela localidade, no interior de Barra do Corda, para um centro agrícola na proximidade de Pedreiras. Minha mãe, que saíra gestante do Centro dos Protestatntes ou Paraíso dos Crentes, chegados os dias de dar à luz, foi ter o seu último filho na      casa do meu tio e sua esposa Luís Lucena e Altina, em um povoado a 6 quilômetros de Pedreiras por nome Barreiros.
O parto fde minha mãe foi muito difícil e complicado levando-a à morte como também a morte de Elias, um mês depois. Antes de falecer , minha mãe Adi pediu ao tio Luís e Altina que nos criassem como filhos, a mim, minhas minhas irmãs Nali e Alzeni, visto que o casal não tinha filhos e já estavam criando Otacília e Isaías, meus irmãos de criação.  Assim, de extrema pobreza em que vivi, fui morar com meus tios e pais adotivos, os quais eram prósperos comerciantes nos Barreiros. Fui criado, com meus irmãos de criação com extrema severidade, onde a disciplina e a educação eram aplicadas com exacerbado rigor, principalmente por nossa mãe Altina.
Vivi em Pedreiras, parte da minha infância e também adolescência até os 16 anos de onde aos 17 anos fui servir ao Exército Brasileiro e continuar meus estudos em São Luís, capital do meu estado, Maranhão. Desde minha infância, fui levado à igreja, onde recebi as primeiras instruções bíblicas, uma consciência cristã que juntamente com a família, me deram princípios que me têm acompanhado por toda a minha vida. Converti-me a Cristo quando tinha 22 anos, só pela graça e misericórdia de Deus. Tornei-me membro da igreja Cristã Evangélica de Pedreiras quando fui batizado e aceito por aquela comunidade. Aos 23 anos, fiz  algumas matérias no Seminário enquanto concluía o curso ginasial; ingressei de tempo integral naquela casa de ensino teológico em 1962.
Em 1966 formei-me com outros colegas sendo tema da nossa formatura, exatamente a expressão paulina de Romanos: “Separado para o Evangelho de Deus”. Lembro-me daquele dia memorável quando tive a honra de discursar pela minha turma decorando todo aquele discurso; a emoção e os desafios me rodearam a alma e aqueceram meu coração naquele dia.  Vou completar, no fim de 2016, 48 anos de ministério, como pastor e pregador do evangelho de Deus, e ainda hoje, a graça de Deus me induz a proclamar as boas novas para as quais fui separado pelo Senhor da Seara.
O Seminário tem influência na minha formação acadêmica, na minha vida espiritual; muito do que sou e tenho realizado, devo á bondade e misericórdia de Deus, que me concedeu a bênção de estudar e me formar no SCEN, o qual recebe de mim pobre servo de Jesus, o reconhecimento e a gratidão, para a glória do Deus soberano, que me separou para o evangelho.

"O Pr. Enoque Santana é um dos mais bem sucedidos pastores da Aliança. Em todas as igrejas que pastoreou desde o início do seu ministério da cidade de Codó - MA, ganhou o respeito admiração de todos.  Em Codó  serviu duas vezes, como também em Imperatriz. Foi pastor em Fortaleza e no Distrito Federal.  Hoje é pastor em Barra do Corda, berço da AICEB. Já exerceu muitos cargos administrativos na denominação, incluindo 16 anos como presidente geral. Construiu o atual edifício sede da AICEB. Como pregador sempre foi muito eloquente  e querido.  Homem simples, zeloso e bom amigo."     
O seu depoimento sobre o Seminário e sua separação para o Evangelho de Deus está publicado na Revista dos 80 Anos do SCEN.   Repórter de Deus.   

terça-feira, 3 de maio de 2016

Uma casa de profetas ou uma fábrica de latas?




O Pr. Joventino S. da Fonseca Filho é o autor do artigo. Formado em Teologia com bacharelado em Ministério Pastoral, hoje está jubilado pela AICEB a que serviu como obreiro por cinco décadas.  O referido artigo está publicado na Revista dos 80 Anos do Seminário Cristão Evangélico do Norte. 
Pr. Joventino e Adelaide

O Seminário Cristão Evangélico do Norte (SCEN) foi para mim, um verdadeiro lugar onde eu aprendi como viver meus 51 anos e um mês de ministério. Estou contando desde o dia em que cheguei lá, 19 de fevereiro de 1965, até hoje. Talvez você estranhe esta comparação do Seminário com uma fábrica de latas. Ela foi feita pelo ex-diretor do Seminário Rev. Allan Stensvad. Ele nos mostrou que esta casa de ensino também tem esta utilidade. Ele dizia que nós, os estudantes éramos as latas e o seminário, a fábrica.
Ele explicava que o SCEN  tinha a incumbência  de fabricar, forjar as latas, preparando-as para conter os produtos  que aquela escola oferecia com bastante segurança. Aqueles estudantes que se submetessem às ordens e regulamentos eram como latas bem preparadas para guardar com segurança todo o conteúdo recebido. Mas o estudante que se rebelasse, sendo insubmisso àquelas ordens, seria como uma lata mal preparada que não podia conter os produtos recebidos naquela escola.
ESPERA-SE QUE OS ESTUDANTES SE ABSTENHAM DO NAMORO DURANTE OS QUATRO ANOS. ESTE ERA O QUINTA REGULAMENTO DO SEMINÁRIO, CONSIDERADO O CALCANHAR DE  AQUILES.  Muitos não o obedeceram e se deram mal.
Lamento com muita tristeza, ao ver tantos que foram formados no SCEN não estarem mais no ministério. Esses foram “as latas” que não foram forjadas e ficaram fracas para enfrentar as ondas da vida ministerial por não se deixarem ser  preparados por Deus através de líderes colocados para este serviço.
Por falta de tempo e espaço posso narrar  apenas o exemplo de dois estudantes dessa casa. Um estudante era rebelde contra tudo e todos no seminário. Nunca se submeteu às autoridades e ordens de lá. Quando esse rapaz formou-se o SCEN relutou muito antes de conceder-lhe seu diploma, pois no documento dizia: “TENDO EM VISTA SEU CARÁTER CRISTÃO”... Esse rapaz não demonstrou um caráter cristão, mas ele foi formado. Trabalhou um ano no Maranhão, depois se casou com uma moça de Brasília, mudando-se para lá. Algum tempo depois encontrei-me com um missionário e curiosamente perguntei-lhe como estava  o meu antigo colega. Ele respondeu-me ironicamente: “ESTÁ BEM”  Perguntei-lhe onde o mesmo estava trabalhando. O missionário respondeu: “ELE É O MELHOR COVEIRO DO DISTRITO FEDERAL”   
Imaginem meus irmãos!  Um estudante  passa quatro anos no Seminário para depois se tornar um coveiro de  Cemitério?
O outro colega que eu gostaria de citar formou-se no Seminário. Casou-se com uma canadense, foi morar naquele país e lá resolver fazer o MESTRADO. APRESENTOU O CURRICULO DO SEU BACHARELADO E CONSEGUIU TRES MATÉRIAS COMO CRÉDITO.  Siga este último, pois é um bom exemplo e repudie o primeiro, pois é um mal exemplo.


RD

Que inversão de valores!  Chamado para se preparar como pregador da Palavra que oferece vida, vida eterna. Comporta-se  o aluno de um seminário cristão com rebeldia, é  insubmisso aos regulamentos da casa, desrespeitoso aos superiores ( rebelde contra tudo e todos). Ainda assim, tratado com tolerância (pois merecia ser despedido e mandado de volta para sua casa). Tem toda a oportunidade.    É isto que  Deus faz na nossa vida...  Quão tolerante Deus tem sido para conosco.  Quantas oportunidades nos são oferecidas pelo Pai.  Porém quando insistimos deliberadamente no erro teremos de enfrentar as duras consequências de uma conduta,não recomendável.
 Pois “aquilo que o homem semear isso também ceifará”.   
Não que a profissão seja indigna, mas no mínimo uma inversão de valores.   

segunda-feira, 2 de maio de 2016

AICEB NORDESTE VISITA CAMPOS

A Diretoria da AICEB Nordeste nas pessoas do presidente Pr, Ignácio Pinto e demais diretores pastores Lucimar Rocha,  Orisvaldo Ribeiro, João Marcos e Francisco Jorge esteve neste final de semana 30/4  nos campos missionários de Amarante - PI e São Francisco - MA.  Reunida com os obreiros locais e auxiliares respectivamente a diretoria tratou de assuntos administrativos visando a emancipação dos referidos campos.   Os trabalhos tanto em Amarante como em São Francisco tiveram início com o antigo projeto Pró Piauí, época quando o Pr. Beat Roggensinger foi residir com a sua família em Amarante, tendo como obreiros Tiago e Joquebede no lado do Piauí; Fábio e Isabel no lado Maranhão, uma vez que os dois municípios pertencem a estados diferentes e são separados apenas  pelo Rio Parnaíba.    Hoje trabalham nos dois campos  Pr. Elias e Silmara em São Francisco; Valdir e Kalice em Amarante.
Este processo de emancipação já vem em curso e a partir de agora toma uma forma mais célere, uma vez que os dois campos são os mais antigos e já se enquadram nos requisitos, ficando para depois da convenção regional de julho, provavelmente em setembro sua organização como igrejas autônomas, friusou o Pr. Ignácio Pinto.
"Sonhamos com esse dia em que seremos organizados em igreja", completou o irmão Israel de Amarante, depois da reunião.
Pr. Valdir e família




terça-feira, 26 de abril de 2016

SCEN EXPONDO A PALAVRA DA VIDA (Reflexão)

O Repórter de Deus tem a honra de publicar na íntegra a Reflexão feita pelo Dr. Carlos Stoner, ex-diretor do Seminário Cristão Evangélico do Norte, SCEN por ocasião das comemorações do seu octogenário em São Luis Maranhão.



Expondo a Palavra da Vida  (23 de abril de 2016)
I.  A História da Fundação do Seminário Cristão
        Como todos sabem, o SCEN tem uma história extraordinária da provisão divina, ligada ao esforço humano, durante esses 80 anos de sua bela existência.  Deus e o homem cooperando neste grande projeto de educação teológica!  A abordagem da minha reflexão hoje a noite começará com um resumo da histórica da fundação do Seminário, por duas razões:  (1) Alguns aqui presentes não sabem nada sobre o começo do SCEN, e realmente precisam saber! Como alguém poderia apreciar bem o presente momento, se ele ou ela não sabe os eventos importantes do passado?   (2) Outros sabem, ou sabiam dessas coisas, mas eles têm esquecido algumas partes desta impressionante histórica. Esses estarão lembrados!
         Naqeles dias, nos anos 30, não houve um Instituto bíblico que ensinava a palavra de Deus no estado do Maranhão.  Cada obreiro, missionário e igreja fazia seu melhor, evangelizando os perdidos, ensinando os novos crentes.  A ceara estava branca, pronto para a ceifa, mas faltavam obreiros preparados para aproveitar as oportunidades.  Os habitantes de muitos povoados no interior do Estado não ouviram ainda a mensagem clara da salvação em Cristo, a verdade da salvação somente pela graça, através da fé. O povo indígena também começava a se interessar no evangelho de Jesus Cristo, mas onde estavam os obreiros? 
         Em 1933 em Barra do Corda, Maranhão, houve uma reunião de oração procurando a vontade de Deus sobre o desejo e necessidade de fundar um Instituto Bíblco.  Por que? Porque a escola serviria para preparar obreiros e evangelistas, inclusive missionários para alcançar o povo indígena.  Sim, existia a necessidade de um Instituto para a preparação de obreiros, porém, ninguém sabia como seria possível um projeto de tal tamanho. 
         O missionário canadense Jorge Tomás voltou para Canadá em 1934.  Numa entrevista que Pr. José Lucimar da Rocha fez com Rev. George Thomas na festa do Jubileu de Ouro do SCEN em 1986, há 30 anos, o Pr. George falou o seguinte sobre a fundação do Instituto:  Mesmo trabalhando entre os índios, eu sempre vi a necessidade, mas não queria começar, por duas razões: uma, eu não me sentia capacitado, e outra, não possuia recursos financeiros. 
         Ele explicou adiante na entrevista com Pr Lucimar como uma professora na Canadá queria saber algo a respeito do trabalho no Brasil.  E ele continuou:
         Ela fez-me uma pergunta desafiadora: “Por que você não começou um Instituto Bíblico?”   Estava lançada a idéia.  De volta para casa, reunido com meus pais, na hora da oração familiar, chega um portador e me entregue um cheque postal no valor de 3 dólares.    No envelope uma nota dizia: “Este dinheiro é para você começar um Instituto Bíblico no Brasil”.  Minha irmã exclamou: “Louvado seja Deus!  O trabalho já começou!” Mas eu pensei: “45 mil réis...”  Mas foi assim que a obra começou.  Continue lendo:  Clic abaixo
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