O Pr.
Joventino S. da Fonseca Filho é o autor do artigo. Formado em Teologia com bacharelado em Ministério Pastoral, hoje está jubilado pela AICEB a que serviu como obreiro por cinco décadas. O referido artigo está publicado na Revista dos 80 Anos do Seminário Cristão Evangélico do Norte.
Pr. Joventino e Adelaide |
O
Seminário Cristão Evangélico do Norte (SCEN) foi para mim, um verdadeiro lugar
onde eu aprendi como viver meus 51 anos e um mês de ministério. Estou contando
desde o dia em que cheguei lá, 19 de fevereiro de 1965, até hoje. Talvez você
estranhe esta comparação do Seminário com uma fábrica de latas. Ela foi feita
pelo ex-diretor do Seminário Rev. Allan Stensvad. Ele nos mostrou que esta casa
de ensino também tem esta utilidade. Ele dizia que nós, os estudantes éramos as
latas e o seminário, a fábrica.
Ele
explicava que o SCEN tinha a
incumbência de fabricar, forjar as
latas, preparando-as para conter os produtos
que aquela escola oferecia com bastante segurança. Aqueles estudantes
que se submetessem às ordens e regulamentos eram como latas bem preparadas para
guardar com segurança todo o conteúdo recebido. Mas o estudante que se
rebelasse, sendo insubmisso àquelas ordens, seria como uma lata mal preparada
que não podia conter os produtos recebidos naquela escola.
ESPERA-SE
QUE OS ESTUDANTES SE ABSTENHAM DO NAMORO DURANTE OS QUATRO ANOS. ESTE ERA O
QUINTA REGULAMENTO DO SEMINÁRIO, CONSIDERADO O CALCANHAR DE AQUILES.
Muitos não o obedeceram e se deram mal.
Lamento
com muita tristeza, ao ver tantos que foram formados no SCEN não estarem mais
no ministério. Esses foram “as latas” que não foram forjadas e ficaram fracas
para enfrentar as ondas da vida ministerial por não se deixarem ser preparados por Deus através de líderes
colocados para este serviço.
Por
falta de tempo e espaço posso narrar apenas o exemplo de dois estudantes dessa
casa. Um estudante era rebelde contra tudo e todos no seminário. Nunca se submeteu
às autoridades e ordens de lá. Quando esse rapaz formou-se o SCEN relutou muito
antes de conceder-lhe seu diploma, pois no documento dizia: “TENDO EM VISTA SEU
CARÁTER CRISTÃO”... Esse rapaz não demonstrou um caráter cristão, mas ele foi
formado. Trabalhou um ano no Maranhão, depois se casou com uma moça de
Brasília, mudando-se para lá. Algum tempo depois encontrei-me com um missionário
e curiosamente perguntei-lhe como estava
o meu antigo colega. Ele respondeu-me ironicamente: “ESTÁ BEM” Perguntei-lhe onde o mesmo estava
trabalhando. O missionário respondeu: “ELE É O MELHOR COVEIRO DO DISTRITO
FEDERAL”
Imaginem
meus irmãos! Um estudante passa quatro anos no Seminário para depois se
tornar um coveiro de Cemitério?
O
outro colega que eu gostaria de citar formou-se no Seminário. Casou-se com uma
canadense, foi morar naquele país e lá resolver fazer o MESTRADO. APRESENTOU O
CURRICULO DO SEU BACHARELADO E CONSEGUIU TRES MATÉRIAS COMO CRÉDITO. Siga este último, pois é um bom exemplo e
repudie o primeiro, pois é um mal exemplo.
Que
inversão de valores! Chamado para se
preparar como pregador da Palavra que oferece vida, vida eterna. Comporta-se o aluno de um seminário cristão com rebeldia,
é insubmisso aos regulamentos da casa,
desrespeitoso aos superiores ( rebelde contra tudo e todos). Ainda assim, tratado
com tolerância (pois merecia ser despedido e mandado de volta para sua casa).
Tem toda a oportunidade. É isto
que Deus faz na nossa vida... Quão tolerante Deus tem sido para
conosco. Quantas oportunidades nos são
oferecidas pelo Pai. Porém quando
insistimos deliberadamente no erro teremos de enfrentar as duras consequências de uma conduta,não recomendável.
Pois “aquilo que o homem semear isso também ceifará”.
Não que a profissão seja indigna, mas no mínimo uma inversão de valores.
Olá, Caro Repórter de Deus!
ResponderExcluirAgradecemos a postagem.Ficamos felizes em ver a história do Pastor Joventino aqui nesse nobre blog.Nós da família, agradecemos o carinho para com ele.Deus lhe abençoe muito nesse ministério de divulgar as noticias da nossa querida denominação.Somos admiradoras do seu trabalho. Um abraço.
Adelaide (esposa ) e Ruth Silvéria(Filha)