quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CONHECENDO DEUS -

Objetivando tornar o tema anual da AICEB devidamente explorado por todas igrejas e campos missionários, estamos enviando em anexo, uma sugestão de sermão para ser usado, como Deus dirigir. Caso tenhas liberdade em expô-lo, nos dê um retorno das suas impressões e sentimentos. É apenas um roteiro e o irmão e irmã tem toda liberdade de fazer cortes e acréscimos. Como disse anteriormente, é tão somente uma singela contribuição, com muita humildade, sem subestimar sua capacidade, visando apenas a edificação das igrejas cristãs evangélicas aicebianas.
No amor de Cristo,
Pr. Rivaldo Braga

CONHECENDO A DEUS

Isaías 46.11

Este é o primeiro sermão da série Conhecendo a Deus, como sugestão para ser pregado nas ICEs e campos missionários da AICEB como parte do ano temático de 2016: “Um Deus, Uma Igreja, Uma missão”.



INTRODUÇÃO: Quem é Deus? Como responder a esta questão que acompanha o ser humano há séculos? Não é tarefa nada fácil definir quem é Deus, pois defini-lo seria limitá-lo e Deus é ilimitado e, portanto, indefinível. As próprias escrituras não se preocupam em definir Deus, mas se ocupam em apresentá-lo como a razão de todas as coisas. Aquele que tem sido o nosso refúgio e fortaleza de geração em geração.

No capítulo 46 de Isaías, Deus exorta a nação de Judá quanto ao perigo da idolatria. Observe os versículos 5 e 9. Deus diz: “Eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus e não há outro semelhante a mim.

Quem é o Deus que nos salvou e que o adoramos e servimos? No versículo 11 nos sugere três ideias muito interessante em relação a Deus:

1.É O DEUS QUE FALA “Eu o disse”

* É um Deus que se comunica, que fala, que manifesta sua vontade diferentemente dos ídolos  (Sl. 115):

* Hebreus 1.1 diz: “Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes e de muitas maneiras”.

Muitas vezes: a Adão e Eva no ato da criação. Falou a Noé, a Abraão, a Moisés a Davi e Salomão. Falou com os profetas muitas vezes. Nosso Deus fala com o ser humano.

De muitas maneiras: Deus é um comunicador dinâmico – Ele fala no trovão (Sl 81.7), Fala través de um animal (Nm 22.28), Fala através de um anjo (Lc. 1.26-28), Fala no fogo (I Reis 19.12,13). Fala em lugares diferentes: Com Isaías no templo (Is 6), Com Saulo, na estrada (Atos 9), com Samuel, no quarto, dormindo (I Sm. 3.204).

Ainda hoje Deus fala conosco: 1. Através da Palavra; 2. Através dos seus servos; 3. Através das circunstâncias; 4. Quando oramos.

Nossa atitude deve ser de ouvi-lo (Hb. 3.7,8 e Sl. 85.8)

Neste sermão estamos conhecendo a Deus a partir do próprio Deus.

A segunda ideia sugerida pelo texto:

2. É O DEUS QUE CUMPRE “Eu também cumprirei)

* Deus não somente fala conosco mas cumpre o que diz. Vivemos num mundo onde as pessoas dificilmente creem naquilo que ouvem falar. Infelizmente, as pessoas falam e prometem, só que na maioria das vezes não cumprem o que falam.

Deus não é assim! Ele é fiel, Ele não mente, Ele cumpre.

*Deus falou e prometeu coisas difíceis, mas cumpriu: Falou a Abraão e Sara sobre a posteridade; O dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra e outros;

* Há outras referências bíblicas que afirmam que Deus cumpre o que diz: (Josué 21.45; 23.14; I Reis 8.56; Nm 23.19);

Irmãos e irmãs, estejamos certos, seguros e tranquilos de que Deus jamais deixará de cumprir fiel e cabalmente o que diz.

Sugiro cantar uma estrofe do hino “Tu és fiel Senhor”, neste ponto do sermão para reafirmar esta ideia.

A terceira ideia sugerida no texto:

3. É O DEUS QUE EXECUTA “Também o executarei”

O Deus que nos salvou, e que portanto, o adoramos e servimos, não somente fala, mas cumpre o que diz e executa seus decretos.

*É o Deus que age, que intervém, que opera, que trabalha. Está assentado no alto e sublime trono e governa todas as coisas (Apoc. 4);

* I Reis 18.27 mostra o profeta Elias dizendo aos profetas de Baal que clamassem em altas vozes porque Baal poderia estar viajando, meditando ou dormindo. Mas, o nosso Deus não dorme, está atento, está perto, está pressente, está agindo.

* Deus executa os seus projetos (Salmos 127.2; Isaías 43.13; João 5.17; Rm. 8.28; Isaías 64.4)

CONCLUSÃO: Familia aicebiana vale a pena confiar e descansar neste Deus que se comunica conosco, que cumpre o que diz e que executa todos os seus propósitos. Não existe alguém maior e mais maravilhoso que o nosso Deus. “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp. 4.13)

Cântico: Não há Deus maior!

Pr. Rivaldo Braga

03.01.16

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Centro Bíblico de Abaetetuba abre para mais uma etapa

Já a mais de quatro décadas  preparando homens e mulheres, especialmente ribeirinhos, para a obra evangelizadora,O Seminário Cristão Evangélico da Amazônia iniciou neste dia 4 segunda feira o seu período letivo 2016  com 98 alunos no Centro Bíblico de Abaetetuba,  (CBA)    Esta etapa deverá encerrar  dia 30 com formaturas dos Cursos de Bacharel e do Médio, em Teologia. 
Segundo o Pr. Fernando Oliveira, um dos coordenadores e representante da AICEB, o número de alunos deverá subir na segunda quinzena. Acrescenta: "Na cerimônia de formatura estarão conosco o Pr. Rivaldo Braga, presidente da AICEB e o Pr. Mário Neves Ribeiro Junior,  Vice Diretor do Seminário Cristão Evangélico do Norte, em São Luis, que mantém o SCEA em Abaetetuba, Pará, como sua extensão.
 Fotos: Fernando Oliveira

PROJETO ÁGUA VIVA EM AÇÃO

Em parceria com a ICE de Batalha o Projeto Água Viva, PROAV,   encontra-se simultaneamente, durante toda esta semana em dois municípios piauienses. Uma equipe encontra-se na cidade de Porto, a 170 Km de Teresina; e outra equipe na cidade de Esperantina a 180 Km. da capital respectivamente.
Em Porto o PROAV está cobrindo os povoados de Guabirabas e São Francisco e em Esperantina as periferias de Guabirabas e Santa Luiza  com evangelismo integral.
Através das equipes que estão sendo coordenadas pelo Pr. Tinoco e Nelson (Belo Horizonte) e Tiago Viana (Campinas SP) o PROAV  atende estas comunidades carentes. 
Como anfitriã a Igreja Cristã Evangélica de Batalha, representado a AICEB é parceira  do PROAV nesta edição, como vem sendo nas últimas duas realizadas em Esperantina, (2014) e Joaquim Pires (2015) por ocasião da plantação dos  dois campos missionários. 

O Projeto Água Viva  vem realizando esta ação anualmente desde 2004, quando efetuou a sua primeira edição em cidade Anísio de Abreu (570 Km da capital) e Juremas, pequena cidade próxima a Anísio, no sul do estado do Piauí.
É com muita alegria e sob a direção de Deus que retornamos ao Piauí e mais precisamente a Esperantina e Porto, declarou o Pr. João Tinoco, coordenador geral do projeto.
As atividades encerrarão neste domingo dia 10.

 Depois de uma manhã cheia de atividades é hora de reabastecer.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

UMA RÉGUA OU UMA CRUZ?



            A questão da “predestinação”, sob a ótica da limitada visão humana, tem causado alguns problemas no meio evangélico. É lógico que para os que se consideram predestinados à salvação o assunto é bastante cômodo e confortável. No entanto, se alguém começa a pôr em dúvida sua salvação, por se considerar “rejeitado” por Deus, a vida passa a ser um tormento. Alguém afirmou que o processo que Deus usa para salvar pessoas é muito simples e prático, pois Ele simplesmente “passa uma régua” no meio da humanidade separando dois grandes grupos: um composto dos salvos pela “vontade” (escolha) de Deus e outro, cujos componentes serão lançados à perdição eterna, também por Sua “vontade”. Sinceramente, um absurdo, pois sabemos que o maior desejo de Deus é a salvação de todos os pecadores (I Tm 2:3-4) e jamais iria, por Sua vontade, enviar pessoas ao inferno, até porque “Deus não nos escolheu para nos castigar, mas para nos dar a salvação por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 5:9).


Na Associação Instituto Bíblico Noturno (AIBN), fundada em 1986, por iniciativa da MICEB (Missão Cristã Evangélica do Brasil) em Belém-Pa, hoje estabelecida na cidade de Ananindeua-Pa, onde ministro a disciplina “Cartas do Novo Testamento”, tenho me preocupado com alguns alunos por estarem muito confusos em relação ao assunto. Um dos pontos mais polêmicos é a anulação do “livre arbítrio” do homem diante da Soberania de Deus (Sl 135:6; Pv 21:1; Is 44:24-25; 55:8-9; Dn 4:35 e Rm 9). Cremos e jamais poderemos negar que Deus é Soberano, podendo, inclusive, salvar todos os perdidos bem como condenar todos, mas, mesmo tendo todo o poder para isso, não fará nem uma coisa nem outra, pois respeita a liberdade de escolha de cada ser humano.


            Os defensores da doutrina afirmam alguns absurdos sobre Deus, como:

·        Deus decretou a queda do homem (Deus, então, incentivou o homem à prática do mal?)

·        Deus faz acepção de pessoas (Deus “escolhe” quem vai salvar e quem vai condenar?)

·        Deus não “equipou” o homem com liberdade de exercer sua vontade própria (Deus, assim, é “responsável” pelas más escolhas feitas pelo homem?)

·        Um bebezinho que venha a falecer pode ser enviado ao inferno, caso, por “vontade” de Deus, não seja predestinado ao céu (Deus não leva em conta o fato de tal bebê não ter tido a chance de tomar consciência de que era pecador e precisava de um salvador?).


.           Como já afirmamos, cremos que Deus é Soberano e pode fazer o que quiser, com quem quiser e como quiser, mas, considerando que é um Deus de amor desde o princípio da criação, quando veio em busca do 1º casal após a desobediência (Gn 3:9), estabeleceu, como havia prometido e está registrado em Gn 3:15, um PLANO DE SALVAÇÃO envolvendo o seu próprio Filho onde a salvação é oferecida de graça, mediante a fé de qualquer pecador arrependido (Ef 2:8-9). O argumento de que o pecador não pode ouvir a mensagem, por estar “morto espiritualmente”, é incoerente com o Plano. Os textos de Mc 16:15-16; Rm 10:9-15; Ap 3:20 e 22:17 não deixam nenhuma dúvida de que a mensagem salvadora precisa ser dirigida exatamente aos “mortos espirituais” que podem ouvi-la perfeitamente para tomarem suas decisões, rejeitando ou aceitando, caso se conscientizem e sinceramente se arrependam de seus pecados. O episódio dos dois malfeitores crucificados ao lado do Salvador (Lc 23:39-43) ratifica o argumento, pois ambos eram “mortos espirituais” e falavam com o Salvador sendo que apenas um se arrependeu e foi salvo imediatamente. Por que o outro não foi salvo? Simplesmente porque não creu e não invocou o Nome do Senhor! Quanto ao livre arbítrio, citaremos apenas a parábola do filho pródigo (Lc 15:11-32), quando Jesus mostrou claramente a liberdade de ação (escolha) do homem, no caso o filho mais novo que resolveu sair da casa do pai, filho este que, tempos depois, decidiu retornar arrependido à casa paterna também por vontade própria.



            O assunto requer reflexões em relação às seguintes questões:

·        Se  é  verdade  que  Deus decide pelo homem, por que Ele não evitou  que  Adão  e  Eva  caíssem  em  pecado?

·        Da mesma forma, por que não evitou que Caim assassinasse seu irmão, mesmo depois de advertido (Gn 4:6-7)?

·        Por que Deus se ira contra o  homem,  entregando-o  à  imundícia  (Rm 1:18 e 24)?

·        Se Deus é a própria fonte de amor, não faz acepção de pessoas e não deseja a morte de ninguém, por que não decide favoravelmente  por  todos, já que seu desejo é que todos sejam salvos  (Rm 2:11;  Ez 18:23;  I Ts 5:9)?

·        Por que Deus precisou enviar seu Filho Jesus como única opção para a salvação do homem  (Jo 3:16; 14:6;  Mc 16:15 -16)?

·        Se  Deus  já  tem  os seus eleitos, por que  Jesus  ainda  não  voltou  (II Pe 3:9)?

·        Todos os predestinados ao céu certamente aceitarão o Evangelho da salvação  através  de  Cristo  Jesus – Jo 1:11-12

·        Cristo veio destruir as obras do diabo. Assim, pensar que Deus se dispõe a “colaborar” com satanás “entregando-lhe”, por Sua “vontade”, pecadores que não deseja salvar é algo absolutamente inaceitável!  -  Jo 10:10;  Hb 2:14;  I Jo 3:8

·        Deus  estabeleceu  dois  destinos  eternos  para  o  homem  (Mt 25:34 e 41)

·        Os predestinados ao céu são os que aceitam o Evangelho (Cristo), “o poder de Deus para a salvação  de  todo  aquele  que  crê” – Rm 10:9 -10  e 13;  Ef 1:5

·        Os predestinados ao inferno são os que rejeitam  o  Evangelho  (Mc 16:16)

·        No texto de Mt 22:14 os escolhidos por Deus são os que ouvem e aceitam o Seu convite

·        Evidentemente, Deus, por ser Onisciente, sabe o destino eterno de  cada  ser  humano  (Sl 139:16;  Rm 8:29;  I Pe 1:1-2).

·        Deus  é  absolutamente  justo!


Portanto, o assunto salvação não pode ser confuso ao ponto de complicar a vida das pessoas. Pelo contrário, uma vez ouvindo as Boas Novas de Salvação, conscientizando-se de que é pecador e arrependendo-se, qualquer ser humano tem acesso a essa bênção, conforme a Palavra de Deus afirma em I Jo 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Ou seja, a iniciativa e o Plano de Salvação nasceram no coração de Deus. O convite à salvação parte de Deus e tem como destino o ser humano pecador (não justificado). A parte do pecador perdido é aceitar ou rejeitar. A Palavra de Deus em Apocalipse 22:17 diz: “O Espírito e a Noiva dizem; Venha! Aquele que ouve isso diga também: Venha! Aquele que tem sede, venha. E quem quiser receba de graça da água da vida”. A recomendação bíblica a todos os homens é: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hb 3:15). Dessa forma, Deus jamais utilizará uma régua ou outro método qualquer para separar os seus escolhidos. O processo que Ele usa para eleger os seus escolhidos é o único e eficaz Plano onde Cristo, através de sua morte e ressurreição, é o personagem central e imprescindível (Jo 14:6).
Belém-Pa., 1º de Janeiro de 2016
           Humberto Jônatas Jorge Miranda    
      

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

PALAVRA DO PRESIDENTE DA AICEB



GRATIDÃO E ESPERANÇA

Já estamos em 2016 e com ele grandes e boas expectativas. O ano de 2015 se foi e com ele reconhecemos o agir soberano do Senhor sobre nossa história, nos acompanhando, nos orientando e nos abençoando na caminhada traçada por Ele (Hb. 12.1).
O salmista nos diz: “Quanto a mim, esperarei sempre e te louvarei mais e mais” (Sl. 71.14). Nesta pequena declaração, o autor nos ensina duas marcas de uma pessoa saudável: gratidão e esperança. A primeira se refere ao passado e a segunda ao futuro.
A gratidão acontece em relação às coisas que se passaram e se expressa através de louvores a Deus por todas as coisas, em todos os momentos, mesmo nas adversidades. Corremos o risco de nos esquecermos de agradecer depois das bênçãos recebidas. Dos dez leprosos curados, somente um voltou para agradecer (Lc. 17.11-19).
Irmãos e irmãs, temos muitos motivos para cultivarmos o hábito da gratidão. O salmista, no salmo 103 nos desafia: “...não esqueça de nenhum de seus benefícios”. Nossa inclinação natural é para o esquecimento das bênçãos derramadas pelo Senhor às nossas vidas e o contrário é verdadeiro, termos facilidade em adotarmos atitudes de reclamação, murmuração e queixas. Sejamos, portanto, gratos a Deus como nos orienta o apóstolo Paulo: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus” I Tes. 5.18.
A esperança é necessária em relação às coisas que hão de vir. Não é apenas uma espera do verbo esperar, mas uma espera carregada de confiança e fé. Esperar sem fé é como uma terra fértil que recebe a semente, porém sem água, de nada serve.
Nossa gratidão e esperança crescem à medida que compreendemos quem somos e como Deus nos ama incondicionalmente. Gratidão e esperança devem brotar do mais íntimo do nosso ser. Nas palavras do salmista, louvar mais e mais. Fé e confiança devem invadir nossos corações até a mais profunda raiz.
Assim, família aicebiana, fazendo as pazes com o passado e com boas expectativas de um futuro preparado por Deus, faz do dia de hoje digno de ser chamado de “presente”.
Estando de bem com o passado “gratidão” e com expectativas do futuro “esperança” é o que faz de um novo ano um FELIZ ANO NOVO!, tendo Cristo como nosso fundamento.
Deus vos abençoe”

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