sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

FORMATURA NO SEMINÁRIO CRISTÃO EVANGÉLICO DA AMAZÔNIA


Dia 27/01, sexta-feira, alunos do pólo do SCEN (Seminário Cristão Evangélico do Norte)  em São Luis do Maranhão,       em Abaetetuba Pará, SCEA (Seminário Cristão Evangélico da Amazônia,  foram diplomados com os cursos médio e avançando em Teologia. Louvamos a Deus pelo empenho dos membros diretores, na pessoa do pastor Josué Lima, do corpo docente, na pessoa do pastor Rui Guilherme e dos discentes, na pessoa do pastor Davi Vilhena. Toda a glória a Deus!

“Povo bonito e cheios da graça do Senhor!!!! Deus os abençoe” (Pastor Ramalho)

“Que honra em participar! Deus abençoe o ensino em nossa casa teológica!” (Pastor Mario Rubens, Reitor)


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

ENTRE O CETICISMO E O CINISMO: DESISTI!

 

ENTRE O CETICISMO E O CINISMO: DESISTI!

A Bíblia é farta em palavras de encorajamento, orientações sobre perseverança e firmeza na hora da luta. O cristão é instado a jamais desistir do que é justo, conforme padrão esculpido por Deus em sua Palavra.

Importante, ressaltar, contudo, que tais palavras, comumente, remetem o leitor bíblico a ideia de nunca desistir do projeto, cuja arquitetura foi elaborada pelo próprio Senhor. Assim, não obstante o fiel vivenciar as mais brutais experiências no relacionamento com  seus semelhantes, ele deve, a rigor, olhar para o Cristo brutalizado e impiedosamente morto por gente que arvorava estar a serviço de Deus; quando, em verdade, a nota dominante de suas ações era o insano desejo de eliminar da arena pública Àquele que reverberava a todos, que o poder só serve, se for para servir ao próximo e que a justiça só é justa, quando o agente está disposto a negar o que é justo aos seus próprios olhos, a fim de que o justo, sob a ótica da Lei e ética divina  prevaleçam.

Na mesma sintonia dos assassinos imediatos do Cristo/Amor (cf. Lc. 23:1-49), transita, hoje, um gigantesco contingente de pessoas que, embora se identifiquem como cristãs, vivem imersas num mundo paralelo onde reina uma cultura radicalmente oposta à proclamada pelo Cristo/Transformador (cf. Mt. 5:43-49).

Diante dessa absurda atmosfera, na qual nos retroalimentamos de nossos ódios latejantes na alma, invejas mal disfarçadas, expressões de amores azedados, amizades circunstanciais e fortemente marcadas por conveniências, elogios que mascaram o figadal desejo da queda do outro.... Confesso, em lágrimas, que desisti.

Desisti porque ante essa pintura macabra, parece-me que o (des)caminho nos conduz, inapelavelmente, a uma encruzilhada, onde a opção do próximo passo é o ceticismo: duro, embrutecido, ressentido e que se auto exila em busca de não intensificar a enfermidade que estrangula a alma;  ou o cinismo: risonho, serelepe, mascarado, carregado de espiritualidade e amor, porém... cínico.

Desisti, pois meu corpo dói, meus olhos choram, minha alma murcha e meu espirito vive espantado ante o terror que liquida o próximo através das maledicências e da disseminação de fake news (uso o termo na escorreita acepção política que tomou) que se veiculam por meio de ações tão piedosas, tão etéreas, tão divinamente oraculares, tão santas... que o que resta, a nós míseros pecadores é, apenas, de joelhos, agradecer a tão grandiosa bondade da peçonha que enrijece os nervos e explode nosso coração. São venenosos, mas são tão santos, tão justos, tão democráticos, tão irrepreensíveis, tão...

Desisti, posto que não há um fiapo de mim que suporte esse mecanismo de morte que mata orando e recitando salmos de louvor à soberania divina, ou articulando palavras de Jesus sobre amor, enquanto o cadáver do morto que matamos desce solenemente ao túmulo: físico? Psicológico? Da má reputação, por conta da implacável maledicência de pessoas tão publicamente maravilhosas?

Desisti em razão de minha alma se encontrar enfastiada..., talvez à beira da loucura, ao ver tantos amigos, que em público rasgam elogios uns aos outros, enaltecem seus grandes feitos, aplaudem suas obras e se exprimem como a quintessência do amor e lealdade.... Todavia, nos bastidores, derramam o que realmente pensam uns dos outros; e, nesse derramar, tudo o que se afigura são ácidas críticas, rancores adormecidos, ódios enclausurados, invejas maquiadas....

Desisti, uma vez que, àqueles que insistem no caminho da bondade e correição vivem com a coragem minguada o suficiente a ponto de lhes impedir de alçar voz as alturas, como João Batista fez contra Herodes (cf. Mc. 6:17-19). Desse modo, com receio de perderem a cabeça, se calam e ficam à espera de um herói que à maneira da Geni, de Chico Buarque, os livre daquele repugnável comandante do pavoroso Zepelim, para em seguida ser apedrejada.

Desisti nauseado de discursos recheados de apelos democráticos; no entanto, os mesmos que discursam, alegando-se democratas, na menor oportunidade que têm de ascender ao poder escancaram a irreprimível vocação à ditadores mirins. Tais pessoas se sentem tão imperturbavelmente emponderadas, tão monocraticamente decisivas, tão despoticamente mandatárias e tão narcisivamente cheias de si; que, se pudessem, construiriam um trono e se postariam como deuses dum Olimpo, no qual Zeus, o mais poderoso da mitologia grega, seria reduzido ao pó e os demais súditos, pusilânimes, se prostrariam quietos, calados e atribuiriam sua postura, a uma certa “espiritualidade”, ou “ética olímpica” que não permite um farelo de questionamento, sob pena de o questionador, à maneira do pai de Zeus ser eliminado do mapa da existência: Moral? Física? Psicológica...?

Desisti diante da assombrosa constatação de que quanto mais religiosos somos; quanto mais convencidos de que somos detentores absolutos da verdadeira doutrina; quanto mais piedosos somos, aos nossos próprios olhos, nos tornamos proporcionalmente mais aguçados em nossa malignidade. Em frase atribuída a C.S. Lewis, o celebrado intelectual irlandês, convertido a Cristo, nos deparamos com essa pérola:

De todos os homens maus, homens maus religiosos são os piores”.

Desisti porque os acordos entre compadres valem mais que a lei, sobrepujam a verdade, são indiferentes à razão, escarnecem das instituições, espancam a inteligência e, no fim, sorriem graciosamente para o click das câmeras, porquanto, o importante é sair bem na foto, visto que o sentido da vida de tais compadres é fortalecer os laços, de modo que todos fiquem bem em seus postos de poder. A propósito, o espirito perspicaz de Rui Barbosa capturou muito bem a situação vivenciada em seu tempo, que calha perfeitamente aos nossos dias. Diz o grande mestre:

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Desisti porque percebo que na atmosfera respirada por todos nós, os entulhos da poluição, própria do velho homem inconverso, não permite que se lute com base na verdade objetiva, mas nos achismos a serviço das conveniências pessoais. O que vale não é o acordado, tampouco o que está escrito, menos ainda o que tacitamente foi convencionado; mas somente a palavra que estrangula, mesmo sendo, não raro, inverossímil. Com efeito, a luta se torna inócua, porquanto, no horizonte, apenas um mundo cinzento se desvela....

Decididamente não vale a pena lutar. Não por ser a luta apavorante, posto que a pior parte não é deixar de lutar, mais desistir do objeto que tanto se ama. Bob Marley condensa essa angustiante crise existencial quando, num poema, diz:

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer”.

Filosoficamente, no universo humano, não poucas vezes, o sofrimento se expressa como caldo de um niilismo viscoso, talvez mais denso, mais atrevido, mais bruto..., no fim, o caos será maior que o imaginado...    

No universo espiritual, no qual a Igreja, Corpo de Cristo, converge a Deus e, n’Ele, se veicula como suprema perfeição, a história alcança seu clímax e o eco carnal, da natureza adâmica, integralmente depravada, será de uma vez por todas silenciado.

Desistir, portanto, é ato intuitu personae. Constitui demanda pertencente ao eucêntrico” quando as opções de caminhos se revelam um breu existencial. Neste sentido, convém citar Clarice Lispector:     

“Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano”.

Num ambiente religiosamente cristão, mas cuja ética é diametralmente oposta ao ensino e práxis de Cristo, desistir, de fato, se torna uma “escolha sagrada”. É o momento em que o ser desumanizado e embrutecido faz o caminho de volta e se humaniza. Portanto, numa geografia cáustica, onde a alma vai, gradativamente, murchando até se perder, “Desistir é o verdadeiro instante humano”.

Paulo, por exemplo, no limiar da possibilidade da morte, perpetrada por seus algozes, destilou sua inarredável fé e esperança ao declarar: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Fp. 1:21). Morrer em Cristo constitui caminho de volta ao lar, portanto, lucro.

Mas afinal, deve-se desistir do quê? Desistir de entronizar o eu nascido de Adão, a fim de percorrer a carreira proposta pelo eu nascido em Cristo. Como o apóstolo Paulo, convém lutar tenazmente para escorraçar o eu que se contrafaz na imitação de Cristo, para que o Eu Crístico seja injetado na medula de nossa alma; e assim, poder dizer: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vivem em mim” (Gl 2:20).

Da agonizante experiência de Jesus, do Getsêmani (cf. Mt. 26:39), ao Gólgota (cf. Mt. 27:46), aflora a certeza de que existem momentos da vida que uma dor incontornável esmaga o peito, uma tristeza incontida e teimosa invade o coração e a monstruosa sensação de morte ruge aos ouvidos: “Minha alma está profundamente triste até a morte” (Mt. 26:38). Eis a fala de um homem, cujas palavras reverberavam a convulsionante dor em seu espírito. Importante ter em mente que Jesus, por óbvio, enfrentou esse momento com a convicção de quem cumpria uma missão. Foi para isso que veio até nós! (cf. Mc. 10:45).

Os seres humanos, no entanto, dotados unicamente de visão limitada da realidade podem flertar com uma realidade para além do alcance de seus olhos. Nas palavras do poeta, a pessoa neste estado  

 

“[...] é alguém que namora a desistência e tem sonhos eróticos com a morte. Todavia, deseja de forma desesperada ser amante perpétuo da vida”.

 

Os protagonistas da morte de Jesus romperam as fronteiras geográficas e temporais e circulam à vontade em nossos dias. Mudaram, evidentemente, o linguajar, a roupagem e o modus operandi; contudo, a motivação que os impulsiona a tamanha loucura, lhes permeia, como dantes, a tessitura da alma: eliminar tudo e todos que, eventualmente, lhes obste o caminho ao estrelato.

É possível que quem vive esse perverso drama, não seja capaz de mensurar os terríveis estragos a si e a outrem, pois a opção pelo ceticismo ou pelo cinismo ocorre tão sorrateiramente que não se toma ciência de que a consciência vive absorta no perigoso mar do flerte entre essas duas opções.

Definitivamente urge que, prostrados diante do Eterno, tenhamos coragem para desistir em dar o primeiro passo! Porém, caso a caminhada já esteja em curso, que o arrependimento seja a brisa a embalar nossas almas. Ante o exposto, desistir sempre! Vender a alma, jamais!

Que Cristo, a Vida, seja o parâmetro da vida de seus discípulos, a fim de que nenhum seja intoxicado pelo cinismo que cauteriza a mente, ou pelo ceticismo que embrutece o coração! 





segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

MAIS UMA EDIÇÃO DO PROJETO CAFÉ FOI REALIZADA

 




RELATÓRIO PROJETO CAFÉ 2023 – MIGUEL ALVES-PI 

O Projeto CAFÉ 2023 ocorreu dos dias 7 a 16 de janeiro na cidade de Miguel Alves-PI. Chegamos na cidade por volta de meio dia do dia 7, onde estivemos compartilhando um almoço na sede da Igreja Cristã Evangélica de Miguel Alves, pastoreado pelo Pr. Filipi Sapala e sua esposa, a irmã Neide. Às 14hs nos dirigimos pra o local onde passamos todos os dias do projeto, no povoado São Simão. Lá fomos recepcionados pelo anfitrião da casa, seu João, mais conhecido como Mirin, além dele moram na casa, sua esposa dona Francisca, seus filhos Teresa e Neto e seu netinho, Lucas. A casa em que ficamos é ponto central para o trabalho evangelístico realizados em 5 povoados, a saber: São José, Marajás, São Simão, Tamarindo e Morada Nova. Ao todo foram visitadas 63 famílias, realizados cultos nos lares, apresentado filmes evangelísticos, realizado doações de roupas e alimentos. Ao final saímos com a certeza de que o Senhor fará grandes coisas naquelas comunidades, pois eles se mostraram sedentos pelo evangelho e altamente receptivos para com a mensagem da graça. Basta apenas que se continue o trabalho para que almas se rendam aos pés da cruz de Cristo.

Relatório Prestado pelo coordenador Reginaldo  da Igreja Cristã Evangélica de Campo Maior, de onde é maioria da equipe.















FOTOS: REGINALDO





Breve avaliação dos trabalhos do Projeto Café em Miguel Alves Janeiro de 2023.



Em primeiro lugar eu e a minha esposa, Obreiros e missionários que cuidamos de Campo de Miguel Alves, louvamos a Deus por todo trabalho realizado pelo projeto café, a cada irmãos que se dedicou e trabalhou para a realização desse trabalho evangelístico aqui na nossa cidade.

O trabalho iniciou no dia 7 Sábado de Janeiro até 16 do mesmo mês, Segunda feira.

Os trabalhos realizados foram ótimos, e encorajadores, nas comunidades de:

-São José;

-São Simão;

-Tamarino;

-Morada Nova. 

A equipe compartilhou evangelho de Cristo as comunidades, ajudou em algumas tarefas caseiras para quem precisou de ajuda, trabalho com as crianças, cultos familiares, visitas, aconselhamentos, ação social oferecendo algumas doações as comunidades e orando por eles, houve compartilhamento de testemunhos.

Em tudo isso nos obreiros locais louvamos a Deus.

Da cidade para o último interior é  por volta de 15km.

A equipe que veio trouxe dois carinhos que por meio deles facilitava o deslocamento para outras comunidades.

Nós como obreiros locais para chegarmos lá temos usado o nosso carinho, se não, seria muito difícil chegar nesses interiores.

por fim, mais uma vez agradecemos a todos envolvidos, pastor Martins que também trouxe o pessoal de Barras e o matéria para trabalhar. 

Espectativas:

Com esse trabalho de reforço  realizado, que as pessoas no momento certo e na hora certa que possam aceitar Jesus como único salvador das suas vidas, e um dia ver pontos de pregação bem estabelecida localmente, nessas comunidades.

Essa é a nossa avaliação sendo ela positiva, mas com isso sabemos que o trabalho vai triplicar para nós, porque vai exigir muito trabalho e dedicação isso não será fácil, mas Deus é conosco, e o senhor será engrandecido.

De:

Pastor e missionários

Filipe e Neide

Miguel Alves.


sábado, 21 de janeiro de 2023

HISTÓRIA DE VIDA DO CANTOR E PASTOR DUARTE

 

A homenagem que a Rádio Online  Repórter de Deus presta ao compositor e cantor DUARTE, Pastor da AICEB – na Região Sul Maranhense da AICEB (Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil) servindo à igreja Cristã Evangélica da cidade de Jatobá, Maranhão.

Duarte nasceu na localidade Lajeado, Município de Colinas MA. Hoje, município de Jatobá. Nasceu  em 7 de junho de 1964, em uma família não evangélica, Jatobá é uma cidade nova acolhedora.  O cantor foi um menino que teve suas dificuldades quando criança na própria casa dos pais, pois era tímido e sentia inveja dos seus irmãos que eram normais, uma vez que ele é portador de uma deficiência física que lhe causou complexo de inferioridade antes de conhecer a Cristo como salvador pessoal. Diz ele que o Senhor lhe transformou radicalmente nesse aspecto.

Indagado pelo Repórter de Deus acerca da sua aceitação pelas outras crianças da mesma idade principalmente na escola, o cantor e pregador respondeu: "Eu não fui rejeitado, porém tinha inveja dos outros colegas que eram normais, mas este problema partiu de mim mesmo, nãos dos outros".

Duarte, canta desde criança. Começou a cantar desde 4 anos, quando a sua mãe cantava para ele dormir. Aos 8 anos já cantava em casa e aos 10 anos já começou a compor suas poesias. Cantar em público só veio a acontecer aos 12 anos.

Quando se converteu ao Evangelho na adolescência seu pai e sua avó, queriam que ele desistisse. Mesmo ameaçando que não mais iria lhe ajudar com casa, roupa e alimentação, não lhe aplicou disciplina, mas queria que largasse a nova crença.

A reação do futuro cantor, foi ficar em silêncio.  O seu pai ficou uma vez furioso e perguntou por que ele não lhe respondia nenhuma palavra.   “Eu aprendi a amar a Jesus” respondeu ao pai.  Diz o mesmo: "Meu pai chorou e me perguntou se eu sabia o que era amar a Jesus.   “Fazer o que Jesus manda.  Meu Pai me abraçou e me pediu que eu cantasse a música que a minha mãe me ensinou. Eu comecei a cantar e ele me  acompanhou no cântico.  Cantamos muitas vezes até que ele veio a aceitar Cristo, glória a Deus.

Aos 12 e 13 anos anos Duarte já ajudava na congregação e já ensinava a classe de crianças. Em 1986 Ele se tornou dirigente de uma congregação e em 1993 já era moderador de uma igreja da Convenção Batista em São Domingos do Maranhão. Depois começou como evangelista dando suporte em várias cidades e interiores.   Em 15 de dezembro de 2015 Duarte foi consagrado no ministério pastoral na Primeira Igreja Cristã Evangélica em São Domingos pelo Pr. Reinaldo Moacir Miranda, ex-presidente da AICEB. Glória a Deus.

Há três anos o Cantor Duarte já é pastor servindo à Igreja Cristã Evangélica de Jatobá Maranhão.

Duarte ainda não é casado, mas pretende, conforme a vontade de Deus.

Inquirido ainda pelo pelo Repórter de Deus, o cantor, que que já gravou 5 trabalhos (CDs), disse que o que mais gosta de fazer é ler a Bíblica, cantar e estar entre amigos.   Tem andado por muitas igrejas no Maranhão, no Piauí e já foi ao Pará.  Há uma musica que fala dele, Valor da vida.


FOTOS:    DAS CAPAS DOS CDs

https://www.facebook.com/lucimardarocha.rocha

 

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

ESSA TAL..

 

ESSA TAL....

Todos a amavam. Não se tratava de um amor escancarado, porque todos a odiavam. Ninguém queria ser visto com ela. A uma pequena menção de que alguém flertou com a casta rapariga, era razão para negativas veementes; solicitações de respeito contundentes e vociferações raivosas; afinal, valia de tudo para jamais se admitir a mais remota relação com tão afamada companheira de caminhada. Era desprezada, escarnecida, desonrada... donzela de dores e que sabe o que é padecer.

Na alcova da alma faziam amor com ela, se lambuzavam em suas delícias, deliravam em seus beijos, se derretiam envolto em seus carinhos. À luz do sol, todos a enxotavam, levantavam o olhar pedante e no pedestal de suas superioridades, nela cuspiam, espancavam-na e diziam preferir morrer à vida em um átimo de segundo ao lado dela.

Assim, padres, pastores, clérigos de todos os matizes religiosos, políticos, gente simples do dia-a-dia, em perfeita sintonia com pessoas do alto escalão, amavam-na tão intensamente que, sob nenhuma hipótese, imaginavam viver sem seus aconchegos. Contudo, era um amor não compreendido por ela; porquanto, usavam-na todos os dias. Bebiam o vinho derramado por entre seus seios, se enroscavam perdidamente em seus braços e despejavam seus mais profundos e vorazes sentimentos em seu corpo... No entanto, da recatada dama da noite se envergonhavam. Era um amor esquizofrênico!

Eu sei que me amam, diz ela. Desejam-me! Buscam-me, porque buscam a si mesmos! Querem-me sofregamente, posto que se perderam de si e só se encontram em mim! As palavras de todos, só faz sentido, porque nos múltiplos universos nos quais vivem, invocam minha presença. Sempre a postos, apresento-me sobranceira, pomposa, carregada de amabilidade, olhar cativante, gestual contagiante, as vezes manhosa, sorrisos apaixonantes, humor público jamais destoante, estampa piedosa, de quando em vez um pouco espirituosa... esta sou eu! É, sem mim, nada podem fazer! Aliás, sem minha doce companhia, nada são! Sou volátil, gelatinosa e procuro ser o que a circunstância exige de mim; segue-se, pois, que sou apenas o construto das contingências de pessoas que me odeiam no amor que visceralmente sentem por mim.

Não obstante usada e abusada, vivo com leveza, sem traumas e sempre em harmonia com tudo e com todos. Sou útil à sociedade. Que me esculachem! Que zombem de mim! Que de mim pintem um pavoroso retrato! Nada disso importa! Afinal, quando o cônjuge infiel ama a quem jurou fidelidade, ama por minha causa. Quando o clérigo vive emporcalhado em ofensas a Deus, mas prega santidade e temor ao Senhor é porque eu estou lá. Quando o político vive enfurnado na corrupção, mas discursa em favor da vida decente e irrepreensível, foi incentivado por mim. Quando o arrogante, serena os olhos, baixa a cabeça e se lança aos braços do outro dizendo-se servo, estou aí também!

A monstruosa relação de amor e ódio mantida com essa virgem impudica compõe a substância do caráter de quem a ama e odeia; visto que a contradição ético/moral alimenta seu aguçado apetite.

A vida passa a se desdobrar num horroroso labirinto condutor, cada vez mais, a um louco e angustiante ambiente fechado, sem uma nesga de luz a dar esperança de que algo pode mudar. Os arranjos promovidos pela vestal sócia do caráter de quem com ela fez acordo, jamais permite que seu fogo seja apagado, sequer, esmaecido. Desse modo, o buraco da alma se torna imensurável, contudo, imperceptível, pois o buraco, de tão intrínseco à alma, já não pode notar a mais pálida diferença.

A própria alma se reconhece neste deplorável estado e dele não tem pretensão de sair, visto que sua vida se retroalimenta dessa relação que, ao sufocar as possibilidades do eu redimido, se torna um com o eu escravizado à imagem que construiu de si mesma; decorrendo daí um tipo de relação incestuosa.

Neste cenário, clérigos amoldam seus sermões às expectativas da plateia. Corruptos reverberam discursos que os coloca no altar de consciências probas. Infiéis juram amor a seus cônjuges, enquanto vivem na promiscuidade. Devotos penhoram fé em seu Deus, ao tempo que flertam com tudo que desborda de seus valores e princípios. Amigos declararam lealdade, ao passo que estão apenas em busca do que circunstancialmente o outro pode ser útil.

Nessa estúpida engenharia de aparências, a confiança se esvai, a esperança de dias amenos desmorona, a linguagem sadia e sem segundas intenções desaparece, amizades puras e despretensiosas evaporam... restando àqueles que, aos moldes de Simplício, personagem do romance de Joaquim Manuel de Macedo “A Luneta Mágica”, desenvolver a paradoxal e angustiante vida de credulidade ingênua, ou de cínico ceticismo. Ou, quem sabe, submergir ao fantasma do niilismo, porquanto, o sentido não faz mais nenhum sentido, num mundo que morre de amores por essa tal... HIPOCRISIA !


Inácio Pimentel   




  

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

MARCHA PARA JESUS FOI SUCESSO

 

Aconteceu na cidade de Batalha neste último 17 de dezembro, a primeira Marcha para Jesus, que é uma celebração profética do povo de Deus de diversas igrejas locais que após um bom tempo de preparação se organizam com muitas reuniões de oração e vigílias, que resultou no secesso do evento.

A Marcha para Jesus já existe no Brasil há trinta anos fazendo parte do calendário Oficial da País desde de dezembro de 2009 quando a Lei Federal foi 12.025 foi sancionada pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Em 1999 cerva de 10 milhões de pessoas de aproximadamente de 200 países  marcharam para celebrar o nome de Jesus.

No ano de 1993, a Marcha para Jesus chegou ao Brasil através da vida do Apóstolo Estevam, que hoje é o presidente da Marcha no Brasil, quando aconteceu a primeira edição do evento em São Paulo. Naquele ano, a Marcha saiu da Avenida Paulista, desceu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e chegou ao Anhangabaú, para a concentração.

Seis anos depois, cerca de 10 milhões de pessoas de mais de 170 países marcharam para celebrar o nome de Jesus Cristo. Cidadãos de diversas religiões, idade e raças saíram às ruas em países como Argentina, Canadá, Colômbia, Cuba, EUA, Finlândia, França, Itália, Japão, Moçambique, Rússia, entre outros.

 

Qual a origem da manifestação?  Moisés estava diante do maior obstáculo. Toda a jornada do êxodo do povo de Israel do Egito, até ali à margem do Mar

Vermelho, Moisés tinha contado com toda a proteção de Deus pelo deserto. Nunca havia visto um estupendo milagre, Não podia retroceder, pois Faraó vinha perseguindo. À sua frente estava o Mar. O Senhor diz a Moisés: Diz ao povo que marche.

 

O evento na cidade de Batalha tem como principais responsáveis os pastores Neto da Igreja Nova Filadelfia, Pr. Eraldo da Igreja Quadrangular,  Pr. Robert da Igreja Brasa Viva, Vereadora irmã Kátia, que muito se esforçaram.  Todo o apoio veio do Prefeito José Luiz, Deputado Estadual Henrique Pires, e Vereadora Kátia Laureano.

 


PALANQUE OFICIAL








MARCHA PARA JESUS






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