É muito animador, quando um empreendimento tem seu
início de maneira brilhante e com tanta esperança, funcionando bem com
equilíbrio, amor, produtividade e dedicação por anos e tão triste se ver
depois o mesmo empreendimento desmoronar e todos os sonhos se ver desabar.
Isso aconteceu na Igreja Cristã Evangélica de Campo
Maior, PI. Antes do ano 2000 idealizou e concretizou o sonho de construir uma
grande escola, para servir à comunidade do Bairro Flores onde a mesma é
instalada. Antes da plantação daquela igreja no bairro, não havia nenhuma
escola do município, tendo as crianças do bairro e adjacências de se deslocarem
a pé ou de bicicletas para locais mais distantes, na época quando não existia transporte
mantido pelo governo.
A Igreja (ou a Missão) investiu muito na construção dessa escola através dos missionários Martin e Susane Baumann, (1998, 99) que aplicaram ali muito recurso, uma vez que o projeto de construção incluía uma grande estrutura.
Essa bela estrutura com 380 alunos, era dividida em dois turnos com alunos do 1º ano ao 9º. Era de empolgar quem ali visitava. |
Equipe de Professores cedidos pela PREFEITURA |
Gideões Internacionais Distribuindo Novos Testamentos para alunos |
A escola, que foi inaugurada no anos 2000, a princípio recebeu o nome de ESCOLA EVANGÉLICA “RAIO DE ESPERANÇA” estava equipada com 07 salas de aula, 01 sala de Assistência Educacional Especializada, 01 sala de computação, 01 biblioteca, 01 sala da diretoria, 01 cantina, 01 depósito, 01 pátio, 01 quadra de esporte, 02 banheiros masculinos, 02 banheiros femininos, 01 banheiro de funcionário, 01 banheiro de acessibilidade. O templo era usado como auditório.
Depois de concluído o prédio, a liderança da igreja
fez parceria com a Prefeitura Municipal oferecendo a igreja a parte
física do prédio e o Poder Público, ou seja a Secretaria Municipal de
Educação, a manutenção a saber: Os diretores da escola foram escolhidos
dentre membros indicados pela própria igreja. Professores de que a igreja
dispunha também indicados por ela, e para completar o quadro, professores do
quadro da Secretaria de Educação. Finalmente 40 funcionários ao todo, sendo
eles: diretor, coordenador, professores, cozinheiras, vigias, zeladores, entre
outros, todos pagos pela Prefeitura. A merenda escolar era também garantida
pela Prefeitura. Os alunos eram residentes no bairro e adjacências.
Essa parceria funcionou a contento por muitos anos ajudando muito a igreja com emprego para todo o pessoal por ela indicado e ali lotado. Quatro gestores municipais mantiveram sem problema o acordo de parceria até mais de 12 anos de funcionamento. Todavia os problemas vieram.
O quarto gestor da prefeitura portanto, levou de
volta os seus servidores que estavam à disposição e despediram os que eram
indicados pela igreja. Assim o sonho da Escola “Raios de Esperança” chegou ao fim.
A história não termina aí. Os anos de 2018 e 2019 como consequência de grandes chuvas no município de Campo Maior, o gestor decretou Estado de Calamidade Pública no Município e ocupou muitos prédios públicos com centenas de famílias desabrigadas pela enchentes do Rio Surubim. O mesmo prefeito pediu à igreja o prédio da escola para abrigar 15 famílias nas suas instalações, prometendo entregar a escola em plena condição de uso e conservação. Os “alagados” ficaram muito mais tempo do que o necessário, danificando muito o referido prédio. Quando resolveram deixar, o local parecia ter sofrido ataques de vândalos, para não falar das contas de água e luz. O prefeito nunca deu nada em troca, como havia prometido, apesar de vários apelos
Agora os irmãos estão lutando para reformar o
prédio da escola, e têm ainda esperança de que o que ali foi investido no
passado, possa ser restaurado, nem que seja para outra utilidade.
As salas que ficavam do lado da avenida principal do bairro, estão sendo modificadas para serem alugadas como pontos comercias.
Temos muitos desafios ainda pela frente como a Construção do Novo Templo e cuidar dos Ministérios com Criança e Adolescentes que tanto precisam de material, equipamentos, merendas de qualidade." Nossa escola era de excelente pontuação no MEC. Era muito procurada pelas famílias. Lamentamos muito o fim que ela teve.
Uma das lideranças mais atuantes da igreja, que me passou muitas informações, Vanessa Rocha, esposa do moderador da igreja Carlos Gilvan, declarou para o Repórter de Deus: "Meu desejo é que a nossa Igreja continue sendo benção no Bairro de Flores e que nosso prédio onde funcionou a escola seja útil pras finanças da Igreja em prol do Reino de Deus.
Se Deus falar ao seu coração para nos
ajudar, entre em contato com VANESSA ROCHA. (86) 99574-8775 WhatsApp.
Fotos: Arquivo da Igreja e Repórter de Deus
Veja antiga matéria: https://www.blogger.com/blog/post/edit/4040103988571776745/4868206003562529843
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