Se algum dia te chamarem por um nome que não seja o teu...
Se mentindo, disserem a teu respeito, coisas que venham a ferir o teu coração...
Se os teus companheiros te virarem o rosto, te negarem um sorriso, ou até mesmo a saudação...
Se precisares de ajuda e todas as portas se fecharem diante de ti...
Se buscares a Deus em oração, e te faltarem palavras para falar com Ele...
Se abatido, chegares a duvidar da tua chamada e das promessas de Deus para tua vida...
Ainda assim... Não temas, porque sobre ti brilha o sol da justiça. Como os ramos que se dobram durante a tempestade, tu não permanecerás curvado.
Mas... Levantarás o teu cajado com firmeza e triunfarás sobre todas as injustiças, mentiras e perseguições, porque entre muitos, tu és um daqueles que pode dizer: “Eu sou um pastor”.
Na história do cristianismo, sempre encontramos pessoas dedicadas exclusivamente ao Reino de Deus. De forma simbólica e bem marcante, essas pessoas representam Deus na sociedade e se colocam diante do Senhor como porta-vozes da gratidão e dos pedidos do povo.
A comemoração do “Dia do Pastor” é dedicada aos pastores, nome comum entre as igrejas evangélicas para os líderes religiosos. É o Dia do Pastor, indivíduo que busca acima de tudo trabalhar pela causa do Reino de Deus, conduzindo sua vida na tarefa de anunciar o evangelho de Jesus, a saber, a notícia de que há completo e suficiente perdão para todos os pecadores que confessam sua culpa e tomam para si a graça divina. E, para o pastor, o grande exemplo é Cristo, perfeito e sublime pastor dos pastores, que andava no mundo atento às necessidades humanas.
Percebendo a realidade, o próprio Jesus orientou seus seguidores a que orassem a Deus, pedindo trabalhadores, ou seja, servos dedicados. Jesus disse aos seus discípulos: “A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem à colheita”.
Pastor de dedicação exclusiva também passou a ser uma profissão, tarefa da qual brota o sustento. Como tal, existe o risco de ser uma atividade com um fim em si mesma. Infelizmente, muitos pastores deveriam criar vergonha e deixar de comercializar a Palavra de Deus e de explorar a igreja.
Aos pastores fiéis que, juntamente com líderes e outras pessoas voluntárias, contribuem para que o evangelho deixe suas marcas neste mundo necessitado de luz e paz, nosso reconhecimento, cumprimentos e gratidão. Que o mesmo perdão e graça, anunciados nas mais diferentes formas e locais pelos inúmeros pastores, possam servir de ânimo e consolo em suas realidades particulares.
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