sábado, 13 de março de 2010

GESTÃO DO CONHECIMENTO – UMA NECESSIDADE URGENTE


Considerando os aspectos organizacionais da AICEB (diretorias, igrejas, departamentos e seminário) não podemos desprezar o valor desses compartimentos para o cumprimento da missão que Cristo deixou sob nossa responsabilidade: “PREGAR O EVANGELHO DA SALVAÇÃO A TODA CRIATURA”. Sem organizações eficientes e sólidas, certamente teremos mais dificuldades para atingir os alvos estabelecidos. Assim, fica evidente a importância das organizações para que o organismo vivo (igreja no sentido espiritual) possa desempenhar com eficiência e a todo vapor o IDE de Jesus.
         Todos nós que fazemos parte desta Casa temos bastante conhecimento, tanto o explícito, contido nas Sagradas Escrituras, normas, regulamentos, estatutos, regimentos e instruções diversas (facilmente captado, codificado e distribuído), como o tácito (alocado essencialmente na cabeça de cada um), um saber subjetivo, baseado em experiências pessoais. Este último, se transformado em explícito, é um autêntico “filão de ouro”. Não agrega tanto valor se ele permanecer continuamente armazenado na cabeça de seu detentor. A finalidade do conhecimento é fazer acontecer e por isso quanto maior e mais dinâmica for essa troca de conhecimento entre nós, mais ágeis e eficientes seremos na execução das tarefas inerentes tanto à igreja organização como organismo. Cabe às lideranças, em todos os níveis, “garimpá-lo”, disponibilizá-lo e aproveitá-lo da melhor maneira possível. Como fazer isso? Interagindo com as pessoas, trocando idéias, incentivando a criatividade, conversando e fazendo-as participar efetivamente de todas as atividades (o indispensável e eficiente trabalho em equipe). Afinal, todos são importantes independentemente do cargo ou local de trabalho dentro das organizações da AICEB.
         Se assim acontecer, estaremos iniciando um processo de mudança cultural focado no conhecimento e dessa maneira as pessoas:
§  não atentarão apenas para o que está relacionado ao curto prazo;
§  não estarão preocupadas somente com a sua área de trabalho;
§  terão liberdade para, com responsabilidade, tentar, falhar (se for o caso) e acertar na maioria das vezes;
§  terão mais aspiração e vontade de fazer de forma excelente o que precisa ser feito;
§  serão mais solidárias, cooperativas, felizes e amáveis.
         Dessa forma, o ambiente de trabalho ficará propício para o desenvolvimento de competências, onde os integrantes das organizações:
§  sentir-se-ão estimulados pelo próprio trabalho;
§  conversarão com mais frequência uns com os outros (troca de idéias);
§  passarão a ser mais informais em seus relacionamentos (ambientes leves e agradáveis);
§  terão mais tempo para aprender e se aperfeiçoar.
         A AICEB, em todas as suas instâncias, precisa atingir esse nível de excelência para que possamos alargar as nossas “tendas” alcançando as pessoas tanto a nível local como em outros lugares, “cumprindo cabalmente o nosso ministério”. Evidentemente, não podemos ser diferentes disso, pois o Espírito Santo habita em cada um de nós e é Ele quem nos capacita para a obra!
Humberto Jônatas Jorge Miranda
                          Igreja Cristã Evangélica do Marco – Belém-Pará
 

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