CARTA
ABERTA À DIRETORIA DO DRJ/AICEB/NORDESTE
A
única informação que tenho do atual Presidente do DRJ/AICEB/NORDESTE é que ele
é da ICE Batalha. Para os propósitos dessa carta, isso já basta. Creio piamente
é uma pessoa comprometida com os valores do Reino de Deus (e, por tabela, da
AICEB...) e muito corajoso. Aceitar o encargo de capitanear os rumos de nossos
jovens, pelos próximos dois anos, é algo digno de nota...
O
mesmo serve para os demais membros da Diretoria (alguns já conheço de longa
data...).
Nunca
fui de dá conselhos... até gosto de recebe-los... O que moveu-me a produzir a
presente carta nada mais foi o desejo de compartilhar com a atual Diretoria do
DRJ Nordeste algumas coisas aprendidas ao longo dos últimos anos na labuta com
os jovens aicebianos e na MPC Brasil.
Já
sou jovem há um bom tempo... lembro-me do Congresso Nacional de jovens da
AICEB, em Belém, o atual DNJ era CONFEUMAICEB (Confederação das Federações das
Uniões de Mocidade da Aliança das Igrejas Cristãs Evangélicas do Brasil), um
nome pomposo... mas a leitura já cansa...
Isso
foi em 1993. De lá para cá muita coisa mudou na AICEB e, por tabela, no
Departamento de Jovens. Creio que uma mudança muito significativa seja o
próprio nome do Departamento: DNJ. Essas três letras sintetizam o “espírito” da
presente geração: simultaneidade, conectividade e muita praticidade.
As
redes sociais são uma realidade que permeiam toda nossa vivência social. A
juventude brasileira sofreu transformações e mutações aos longo desse quarto de
século. A liderança da Igreja Evangélica (e dos jovens...) precisam ter uma
nova postura frente ao caos instalado na sociedade.
Por
hora, queremos tratar esses pontos: realidade midiática e panorama da social
juventude e liderança contínua.
Percebo
que nosso Departamento de Jovens não é alienado no que tange ao mundo virtual.
As redes sociais são constantemente utilizadas para divulgação das atividades.
Mas... para por ai. Creio que seja necessário uma militância mais “agressiva”
nas redes. É um imperativo que não podemos desprezar...
A
última projeção sobre o envelhecimento da população brasileira divulgada pelo
IBGE, na última quarta-feira 25/07/2018) mostra que o país está caminhando para
a terceira idade a passos largos. O Estudo mostra em 2060 teremos uma quarto
dos nossos habitantes com 65 anos ou mais. Isso tem que ser visto como um
alerta para agilizarmos nossas ações para ganhar a juventude para Cristo. O
tempo urge. O caos está instalado. O social, o emocional, o econômico e,
especialmente, o espiritual. Nossa nação sofre e não podemos ter “ouvidos
mocos” frente a isso. A resposta para tudo isso é Cristo. Disso ninguém duvida.
A questão é a forma como vamos apresentar a resposta (Hebreus 1:1-2). Vejo
alguns pontos a serem considerados: 1 – O evangelho tem que sair do conforto de
nossas quatro paredes; 2 – Precisamos ganhar o direito de ser ouvidos.
Por
último (e por enquanto...), precisamos construir uma modelo de liderança que
seja contínuo e proposital. Essa é uma realidade que afeta toda a nossa
denominação. Não podemos ficar reféns da boa vontade de alguns. É necessário
que a liderança seja pensada e trabalhada com vista à capacitação de “bons
soldados” para o Reino.
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